Série A

Relembre declarações de Elza Soares sobre apoio de Garrincha ao Flamengo

Maior ídolo da história do Botafogo era torcedor do maior rival

Por Tomas Porto

Maior ídolo da história do Botafogo era torcedor do maior rival

O Brasil perdeu na última quinta-feira (20) a cantora Elza Soares. Mas além de uma das obras mais aclamadas mundialmente, a cantora também deixou diversas declarações fortes. Uma delas foi ao podcast ‘Futebol Arte‘, do jornalista André Rizek, em 2020. De acordo com ela, seu ex-marido Garrincha, com quem foi casada durante 16 anos, era torcedor do Flamengo. Segundo Elza Soares, Garrincha torcia para o Rubro-Negro, mas guardava mágoas por ter sido rejeitado pelo clube devido às pernas tortas:

“O Garrincha era flamenguista. Mas a maior dor dele foi não ter sido aceito pelo Flamengo porque tinha as pernas tortas”, revelou ao podcast, mesmo com toda a identificação do camisa 7 com o arquirrival, Botafogo.

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No entanto, Elza ressaltou que Garrincha era profissional. Por isso, seguiu ela, defendeu as cores do Alvinegro e criou uma história que rodou o mundo:

“Ele era profissional, respeitava o time que jogava, mas era flamenguista. Botafogo era o clube, mas Garrincha era Flamengo”, repetiu a cantora que nasceu na Vila Vintém, zona oeste do Rio, e também torcia para o Rubro-Negro.

 

 

 

Paixão por Elza Soares

Entretanto, não era apenas o Flamengo que mexia com o coração de Garrincha. Elza Soares conheceu o astro do Botafogo em 1962. À época, o ponta vivia seu auge na carreira. No mesmo ano, Mané seria a principal estrela do bicampeonato do Brasil na Copa do Mundo, no Chile:

“(Em 1962) alguns cantores foram convidados para um show na concentração dos jogadores. No lugar, não tinha onde trocar de roupa. Aí veio um moço me oferecendo o quarto dele para trocar de roupa. Não tinha ideia de quem era. Depois me contaram que o quarto que troquei de roupa era do Garrincha, do melhor jogador do mundo” revelou. 

Na mesma entrevista, Elza Soares demonstrou saudades do ex-marido com carinho. Assim como ela, ambos viveram uma vida de muitas dificuldades:

“O Mané (Garrincha) era alegre e feliz, apesar das maldades que faziam com ele. Mas ele era muito alegre, brincalhão e estava sempre sorrindo. Se não fosse a maldita bebida, talvez o Mané ainda estivesse aqui conosco. Se não fosse a maldita bebida, talvez ele ainda estivesse aqui conosco”, lamentou.

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Curta passagem pelo Flamengo

Garrincha chegou a realizar o sonho de atuar pelo Flamengo. Mas com a carreira já em declínio, não conseguiu render e fez apenas 19 jogos, sendo 14 amistosos, e quatro gols, entre 1968 e 1969. Sua última atuação com a camisa do Rubro-Negro foi na vitória por 1 a 0 sobre o Campo Grande, na Gávea, no dia 12 de abril de 1969. Ele atuou por apenas 11 minutos.

 

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