Por Jorge Dias
O Equador está vivendo nas últimas semanas uma intensa onda de protestos movidos pelos povos indígenas que começam a refletir em competições esportivas. Na semana passa, o governo local decretou estado de exceção após bloqueios de estradas em três províncias do país. As manifestações já duram 11 dias.
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Os protestos são motivados pelo aumento no preço da gasolina, até outubro de 2021, os preços estavam congelados. Porém nas últimas semanas o diesel subiu 90%, e a gasolina, 46%. As manifestações obrigaram a Federação Equatoriana de Futebol a suspender quatro partidas da Copa Equador, equivalente a Copa do Brasil. Os jogos estavam previstos para o final de semana.
Ainda não há uma data para a realização dos jogos da segunda fase do mata-mata, e a instituição ainda discute a suspensão dos jogos do campeonato equatoriano para preservar a segurança dos atletas e dos profissionais.
O Atlético Mineiro tem viagem marcada para Guayaquil na terça-feira (28), onde enfrentará o Emelec pela ida das oitavas de final da Libertadores, e o Independiente del Valle receberá o Lanús, da Argentina, na primeira partida das oitavas da Copa Sul-Americana no dia 30. Ainda não há uma posição da Conmebol sobre a situação.
A emblemática final da Copa Libertadores de 2019 precisou ser mudada de Santiago, no Chile, para a capital do Peru, Lima, pelos mesmos motivos. Uma onda de protestos varreu a capital chilena motivada pelo aumento na tarifa do metrô. A ebulição das manifestações obrigou o país a providenciar uma nova Constituição.
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