Por Romario Paz
O zagueiro uruguaio chega como reforço do Atlético Mineiro após longa permanência na Europa. O que você pode contribuir no final de sua carreira?
O Brasil volta a anunciar uma incorporação de peso, como vem fazendo nos últimos mercados de transferências. O atual campeão do torneio local, o Atlético Mineiro, chutou o quadro acrescentando Diego Godín, que a priori exalta um elenco que já conta com pesos pesados como Hulk, Vargas e Nacho Fernández.
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Agora: O que Godín recebe o turco Mohamed? A que brilhou na estreia europeia entre Atlético de Madrid e Villarreal ou a que escasseou no final dessa jornada com as camisolas do Inter e do Cagliari?
A idade não mente, as estatísticas menos. O uruguaio está na curva descendente de uma carreira de ouro, mas o futebol sul-americano exige validade, algo que o zagueiro perdeu nos últimos tempos. Ele serviu apenas um ano dos três que assinou com a Inter e em Cagliari ele mal jogou 40 jogos em duas temporadas (apenas doze na última).
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Na zaga, o Mineiro perdeu Junior Alonso (para o turco Krasnodar) e o Cruz Azul quer Nathan Silva, sem dúvida, o tipo de zagueiro que Godín precisa como dupla. Será fundamental como Mohamed o cercará e aos companheiros de equipe que ele escolher na linha de quatro defensores, para protegê-lo e que, nessa segurança, ele possa se tornar o líder do fundo contribuindo com toda a sua experiência.
Nesse caso, o investimento se pagará. Caso contrário, o barulho de seu passe ficará apenas na foto da apresentação e seu destino inexorável será o retorno a um futebol uruguaio deteriorado, onde ainda poderá jogar com o distintivo do currículo.
22/12/2024
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