Por Eric Filardi
Após 12 anos atuando no futebol internacional, Neymar está de volta ao Santos. O atacante, que passou por clubes como Barcelona, Paris Saint-Germain e, mais recentemente, o Al-Hilal, acumulou não apenas títulos e prêmios, mas também uma fortuna considerável. Durante sua passagem pelo futebol saudita, Neymar recebeu mais de R$ 800 milhões em salários e se presenteou com veículos exclusivos, incluindo um Rolls-Royce Ghost, avaliado em aproximadamente R$ 2 milhões.
No entanto, o retorno ao Brasil trouxe um novo desafio ao craque: a impossibilidade de importar sua frota de veículos de luxo. Isso ocorre porque, desde 1993, a legislação brasileira proíbe a importação de veículos usados, exceto em casos específicos, como carros de coleção com mais de 30 anos. Neymar ainda possui unidades de Lamborghini, Bentley, Aston Martin e Mercedes-Benz no exterior, mas, pelas regras atuais, não poderá trazê-los para o Brasil.
A importação de veículos usados no Brasil segue a portaria 249/2023, da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Essa norma estabelece que apenas casos específicos podem autorizar a entrada desses automóveis no país:
A última condição é rara e geralmente se aplica a países com economias fortemente controladas pelo governo, como a Coreia do Norte. Dessa forma, Neymar não se enquadra em nenhuma das exceções e precisará buscar novas opções para compor sua garagem no Brasil.
Durante sua transferência do Paris Saint-Germain para o Al-Hilal, Neymar teve no contrato benefícios que incluíam três veículos exclusivos para uso pessoal, além de quatro Mercedes-Benz Classe G destinados ao seu estafe. Mesmo com a curta passagem pelo futebol saudita devido a uma lesão, o jogador aproveitou para expandir sua coleção de automóveis de luxo.
Agora, no Brasil, Neymar terá que recompor sua frota dentro das opções disponíveis no mercado nacional. Carros como Ferrari, Porsche e Rolls-Royce são comercializados oficialmente no país, mas com preços elevados devido às altas taxas de importação.
Enquanto Neymar enfrenta um dilema para manter seu padrão de carros de luxo, outro jogador do futebol brasileiro chamou a atenção pelo caminho oposto. O atacante Rony, do Palmeiras, viralizou recentemente ao ser flagrado saindo do centro de treinamento do clube dirigindo um Chevrolet Celta 1.0, um modelo popular no Brasil.
Apesar de receber um salário estimado em R$ 1 milhão mensais, Rony optou por manter o Celta como um símbolo de suas origens. O carro foi um presente de seu pai e empresário, Hércules Jr, que explicou a motivação por trás da escolha:
"Nós gostamos muito de carros antigos, então dei esse Celta para ele para que a gente seja o que sempre fomos, o Rony e o Hércules de sempre."
O veículo passou por uma customização completa em uma oficina especializada em Itaquaquecetuba. A modificação incluiu:
O custo da customização varia conforme o modelo do carro, mas, segundo especialistas, o investimento feito no Celta de Rony pode ter ficado entre R$ 6.500 e R$ 7.200.
A história dos dois jogadores reflete realidades opostas dentro do futebol brasileiro. Enquanto Neymar lida com a burocracia para manter seu padrão de vida luxuoso, Rony opta por um veículo simples e cheio de valor sentimental. Ambos, no entanto, mostram que o futebol segue sendo um dos maiores impulsionadores do mercado automotivo no país, seja pelo consumo de carros de luxo ou pelo apreço à nostalgia de modelos populares.
31/03/2025
31/03/2025
31/03/2025
31/03/2025
31/03/2025
31/03/2025
31/03/2025
31/03/2025
31/03/2025
31/03/2025
31/03/2025
31/03/2025
31/03/2025
31/03/2025
31/03/2025
31/03/2025
31/03/2025
31/03/2025