Por Eric Filardi
O meio-campista Gerson atravessa um excelente momento no Flamengo e se consolida como um dos principais jogadores do futebol brasileiro. Suas atuações chamaram a atenção de clubes da Europa, e um dos interessados no camisa 8 rubro-negro é o Zenit, da Rússia.
Apesar das especulações, a diretoria do Flamengo nega qualquer contato oficial ou proposta pelo jogador. Internamente, o clube trata a possibilidade de saída de Gerson nesta janela de transferências como inexistente, reforçando que não recebeu sequer sondagens pelo atleta. O Palmeiras de Abel Ferreira também sondou o meia, mas as conversas não avançaram.
Diferente da posição do clube, os representantes de Gerson afirmam que o jogador recebeu uma oferta do Zenit, avaliada em aproximadamente 28 milhões de euros (cerca de R$ 167 milhões na cotação atual). Entretanto, qualquer avanço na negociação dependeria de um entendimento entre os agentes do volante e o Flamengo.
Desde o início do ano, a diretoria rubro-negra já havia definido que não negociaria seus titulares nesta janela, levando em consideração os desafios da temporada de 2025, incluindo a disputa do Super Mundial de Clubes, que acontecerá no meio do ano. Como capitão da equipe e uma das principais lideranças do elenco, a tendência é que Gerson permaneça no clube.
Paralelamente às movimentações no mercado da bola, o Flamengo passou por mudanças internas, especialmente no setor médico. O ex-gerente de saúde e alto rendimento do clube, Marcio Tannure, foi desligado no início de janeiro, pouco após a posse da nova gestão liderada por Bap.
Tannure não poupou críticas à reformulação conduzida pelo novo presidente. Em entrevista ao Charla Podcast, ele questionou as decisões da diretoria, que optou por substituir profissionais formados e capacitados pelo clube por nomes que estavam há anos fora do mercado.
"O cara (Bap) diz que quer profissionalizar e traz pessoas que estavam aposentadas há mais de 10 anos. Você manda embora funcionários que foram treinados, paga rescisões para mais de 60 pessoas e os joga no mercado para outros clubes. Isso não é profissionalismo, é politicagem", disparou Tannure.
Com a reformulação do setor, o experiente médico José Luiz Runco voltou ao clube após nove anos e assumiu o cargo de diretor médico geral, sendo responsável pelo departamento de saúde em todas as áreas. Sua chegada resultou na demissão de Tannure, decisão tomada em conjunto com Bap.
Apesar do desligamento, Tannure afirmou não guardar ressentimentos, mas pontuou que sua saída foi consequência de um "acordo político".
"O presidente (Bap) foi sincero comigo e disse que a decisão de trazer Runco foi um acordo político. Não teria problema em trabalhar com ele, mas me mandaram embora. No fim, foi melhor para mim e para o clube, só acho que erraram na reposição", comentou. As mudanças no departamento médico seguem sendo debatidas nos bastidores do clube, enquanto o Flamengo mantém o foco na temporada e na permanência de seus principais jogadores.
31/03/2025
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