O clássico entre Argentina e Brasil pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026 já prometia ser intenso, mas a rivalidade ganhou ainda mais força nos minutos finais do primeiro tempo. Após o terceiro gol argentino, o clima esquentou dentro de campo, e uma discussão envolvendo Raphinha tomou conta do jogo.
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A tensão, que já era alta desde o apito inicial, explodiu de vez quando o camisa 11 da Seleção Brasileira se desentendeu com os adversários. O lance, que começou com uma falta dura de Tagliafico, rapidamente se transformou em um empurra-empurra generalizado, evidenciando o nervosismo da equipe brasileira.
Aos 38 minutos do primeiro tempo, o lateral-esquerdo argentino Nicolás Tagliafico deu um duro carrinho em Raphinha, derrubando o brasileiro no meio de campo. Sem pensar duas vezes, o atacante do Barcelona se levantou rapidamente e partiu para cima do adversário, empurrando-o e iniciando uma grande confusão entre os jogadores.
A atitude de Raphinha gerou uma resposta imediata dos argentinos, e o que era uma discussão entre dois jogadores logo se transformou em um verdadeiro tumulto. Os atletas de ambas as seleções trocaram empurrões e encaradas, enquanto o árbitro tentava acalmar os ânimos.
No meio do caos, Nicolás Otamendi, um dos líderes da defesa argentina, decidiu entrar na briga verbalmente. Com gestos incisivos, ele apontou para Raphinha e disparou: "Fala muito!", provocando ainda mais o atacante brasileiro.
A declaração de Otamendi não veio à toa. Antes da partida, Raphinha já havia inflamado a rivalidade ao conceder uma entrevista à Romário TV, onde garantiu que o Brasil entraria "com tudo" contra os argentinos. Em um bate-papo descontraído, o ex-jogador Romário perguntou ao camisa 11 se ele faria um gol no jogo, e o atacante respondeu com confiança: "Vou." O senador ainda provocou: "Foda-se eles?", ao que Raphinha respondeu: "Foda-se eles."
As palavras do brasileiro certamente foram lembradas pelos adversários dentro de campo, tornando a discussão ainda mais acirrada.
Enquanto a briga se desenrolava no gramado, a torcida argentina aproveitou para provocar ainda mais a Seleção Brasileira. No início do jogo, os gritos de "olé" já haviam ecoado pelo estádio, mas, com o Brasil perdendo por 3 a 1 e desestabilizado emocionalmente, os torcedores voltaram a entoar os cantos de superioridade.
Além disso, Raphinha foi um dos principais alvos das vaias dos argentinos no Monumental. Desde os primeiros minutos da partida, o atacante recebeu fortes reações negativas da torcida, que parecia disposta a revidar suas declarações antes do jogo.
Com a Argentina dominando o jogo e o Brasil demonstrando nervosismo, Dorival Júnior terá muito trabalho para reorganizar a equipe no intervalo. O gol de Matheus Cunha havia dado um novo ânimo à Seleção, mas o terceiro gol argentino e a confusão protagonizada por Raphinha acabaram esfriando qualquer tentativa de reação.
Se quiser voltar para o jogo no segundo tempo, o Brasil precisará evitar novas discussões desnecessárias e focar em melhorar seu desempenho dentro de campo. A desvantagem no placar já é um desafio grande, e perder jogadores por expulsão pode tornar a missão ainda mais complicada.
A Argentina, por sua vez, mostrou maturidade e controle emocional. Mesmo sem Lionel Messi, a equipe segue dominante e aproveitando as brechas deixadas pelo Brasil para construir um resultado sólido. O segundo tempo promete mais tensão e emoção em um dos maiores clássicos do futebol mundial.
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