O cartão vermelho que deu dor de cabeça para Mohamed em Guayaquil

O Atlético-MG tinha tudo pra sair vitorioso de Guayaquil, no confronto contra o Emelec, pelas oitavas de final da Taça Libertadores da América. Porém, tudo começou a desandar no começo do segundo tempo após o pênalti marcado para o time da casa, e que foi convertido por Sebastián Martínez. Aos 21 minutos, o árbitro de video entrou em ação para checar uma possível agressão do volante Allan contra Jackson Rodríguez. Após a revisão, o árbitro Fernando Rapallini tirou o cartão vermelho do bolso, e o time brasileiro ficou com 10 em campo.

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A expulsão de Allan foi muito prejudicial ao Galo, que apesar de ter sofrido o gol de empate, era melhor em campo do que a equipe da casa. Pouco depois do gol, Hulk teve uma ótima chance e quase marcou um golaço. O próprio Allan, na sequência, ligou um contra-ataque perigoso antes da sua expulsão.

No fim do jogo, porém, a chance de ouro apareceu com o pênalti marcado em cima de Hulk. O capitão do time, porém, desperdiçou a cobrança e a chance de quebrar o tabu de o Galo nunca ter vencido um jogo de Libertadores no Equador. Ademir teve duas boas chances antes de ser substituído por Vargas, chegando até a sofrer um pênalti, que só não foi marcado porque a arbitragem pegou um impedimento do jogador atleticano.

Sem poder contar com Allan no jogo de volta, o técnico Antonio Mohamed deverá ter Guilherme Castilho como titular da posição, já que o volante Jair se recupera de uma lesão na mão, sofrida na vitória por 2 a 0 diante do Flamengo, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Para se classificar às quartas de final da Libertadores, o Atlético precisa vencer por qualquer placar no Mineirão. Como o gol fora de casa não conta mais como critério de desempate, um 0 a 0 (que daria a classificação ao time brasileiro em outro cenário) leva a disputa da vaga para os pênaltis.

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