O pênalti perdido que pode custar uma fortuna para o Atlético Mineiro

Parecia que o tabu ia ser quebrado. O Atlético-MG terminou o primeiro tempo em vantagem contra o Emelec, pela Libertadores. Ficou com um a menos na segunda etapa e sofreu o empate, mas teve a chance de ouro para vencer a partida com um pênalti no final do jogo. Porém, a grande estrela do time parou nas mãos do goleiro. O atacante Hulk perdeu a chance de deixar o Galo em vantagem nas oitavas de final, mas deixou a missão mais difícil.

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Agora, o time brasileiro precisa vencer o jogo da volta, na próxima terça-feira (5), no Mineirão. Como o gol fora de casa deixou de ser critério de desempate, qualquer empate leva a decisão da vaga para os pênaltis. Aos 20 minutos do segundo tempo, o VAR entrou em ação e recomendou a expulsão do volante Allan, do Galo, por uma cotovelada sobre Jackson Rodríguez. O equatoriano levou apenas cartão amarelo, e o Atlético passou a jogar com 10 até o fim da partida.

Com 15 minutos da primeira etapa, Ademir participou de uma trama ofensiva ao lado de Hulk e Nacho Fernández. Recebeu a bola e superou o goleiro Ortíz para colocar o time em vantagem. Tudo ia bem para o Atlético, mas o técnico Antonio Mohamed demorou para mexer no time após o gol do Emelec, marcado por Sebastián Rodríguez em cobrança de pênalti. A primeira substituição só foi acontecer na parte final do jogo, quando Vargas entrou no lugar de Ademir.

No finalzinho da partida, já aos 40 minutos, Mejía puxou Hulk na área e o árbitro Fernando Rapallini marcou pênalti. Era a chance da virada, era a chance de quebrar o tabu de nunca ter vencido no Equador pela Taça Libertadores. O próprio Hulk, capitão e estrela do time do Atlético-MG, foi para a bola. Ele bateu cruzado, no canto direito, mas o goleiro Ortíz foi na bola e impediu que o Galo saísse de Guayaquil com o placar favorável para o jogo da volta. 

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