Por Jorge Dias
O promotor do Ministério Público de São Paulo prometeu que pretende processar os clubes e entidades que resistirem a implementar medidas de combate ao racismo elaboradas pelo órgão judiciário. O MP de São Paulo abriu inquérito civil para investigar diversos casos de racismos e outras formas de discriminação no futebol paulista.
O inquérito está sob responsabilidade do GECRADI (Grupo Especial de Combate aos Crimes Raciais e de Intolerância), mas reúne promotores também da promotoria de Direitos Humanos e do Jecrim (Juizado Especial Criminal), responsável por casos relacionados ao Estatuto do Torcedor. A intenção do inquérito é entender a motivação dada aos insultos racistas.
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“Estádio não pode ser lugar de permissividade, não pode ser uma terra sem lei. A atividade desenvolvida ali é lícita, um bem cultural, mas como em qualquer lugar, a lei impera e vige e deve ser aplicada nos mesmos termos do lado de fora do estádio”, afirmou o promotor Bruno Orsini, do Gecradi.
O tempo de duração do inquérito será de um ano e poderá ser prorrogado se o Ministério Público achar necessário, “(No fim) a gente espera ter rastreado, junto às associações civis que atuam no futebol, os principais gatilhos de prática de racismo nos estádios. A partir da compreensão desses elementos, pensar estratégias para ter um olhar e atuação direcionados com vistas a debelar esses elementos”, completou Orsini.
16/10/2024
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