Enquanto Endrick é bem pago no Palmeiras, o humilde salário de Kendry Paez no IDV

A disparidade entre duas das grandes escolas do futebol sul-americano pode ser observada pelo potencial de investimento que clubes brasileiros e equatorianos fazem no seu futebol. Nos últimos 5 anos, o Brasil conseguiu criar uma hegemonia inédita na principal competição do continente, a Conmebol Libertadores e faturou a taça com Flamengo (2019 e 2022), Palmeiras (2020 e 2021) e Fluminense (2023).

Em contrapartida, diferente do que se esperava, o futebol brasileiro divide a hegemonia na segunda maior competição do continente, a Copa Sul-americana, com o Equador. Dos últimos 6 títulos, foram 3 vitórias do Equador com o Independiente Del Valle (2019 e 2022) e LDU (2023) e duas brasileiras com o Athletico Paranaense (2018 e 2021), e um título argentino do Defensa y Justicia em 2020.

Isso demonstra a força que o Equador está se transformando na América do Sul e começando a rivalizar com os gigantes Brasil, Argentina e Uruguai, na produção de craques para o futuro. A mais recente jóia equatoriana é o atacante Kendry Paez, do Independiente Del Valle, de apenas 16 anos e que já foi vendido para o Chelsea, da Inglaterra, por 17 milhões de Libras, cerca de 109 milhões de reais.

A disputa de clubes sul-americanos ficará reserva a algumas celebridades que aguardam chances na Europa como é caso do argentino Valentín Barco, do Boca Juniors e do atacante Endrick, do Palmeiras. Ambos com seus caminhos praticamente selados para o Manchester City e Real Madrid, respectivamente. Enquanto isso, Kendry Paez segue fazendo história no IDV.

Salários

Segundo o ‘VAR’, site de esportes do Equador, apesar de ser a estrela prometida do futuro futebol equatoriano, Kendry Paez recebe apenas US$ 10mil, aproximadamente R$ 50 mil reais mensais no IDV, um salário bem abaixo dos padrões para grandes jogadores. O atacante Endrick, do Palmeiras, recebe o dobro desse pagamento no clube brasileiro, cerca de R$ 100 mil.