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Enquanto como jogador ganhava R$ 8 milhões por ano, o salário de Dida como treinador de goleiros na Itália

Pentacampeão retornou ao clube onde se consagrou como jogador, agora em outra função

Por Romario Paz

Pentacampeão retornou ao clube onde se consagrou como jogador, agora em outra função
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Nélson de Jesus da Silva nasceu em 7 de outubro de 1973 na cidade de Irará, no estado da Bahia. Ele foi criado em Lagoa da Canoa, no estado de Alagoas, para onde sua família se mudou quando ele tinha apenas três meses de idade. Iniciou no esporte através do vôlei, que ele jogou com seus irmãos, até que migrou para o futsal. Sua posição preferida sempre foi a de goleiro. Anos depois, se tornaria uma lenda do esporte e reconhecido como "o rei dos pênaltis".

Em sua carreira no futebol, Dida conquistou inúmeros títulos e entrou para um seleto grupo onde pouquíssimos jogadores fazem parte: os que venceram a Copa do Mundo, a Champions League e a Libertadores da América. Goleiro de três copas pelo Brasil, o baiano foi o terceiro nome da posição em 1998, reserva imediato de Marcos em 2002, na conquista do penta, e titular em 2006, quando a Seleção Brasileira caiu diante da França nas quartas de final.

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Pelo Cruzeiro, veio o título continental em 1997, com atuação espetacular na decisão contra o Sporting Cristal, do Peru. O título europeu veio em 2003, com o Milan. Na decisão contra a Juventus, em Manchester, o brasileiro defendeu três cobranças na disputa de pênaltis que terminou com o hexacampeonato dos rossoneri. Com a camisa do Milan, fez 302 jogos. Jogou no Corinthians, onde conquistou um Brasileirão, um Mundial de Clubes, uma Copa do Brasil e um Torneio Rio-São Paulo. Na Raposa, também havia conquistado a Copa do Brasil, só que em 1996.

De volta a Milão

Depois de passar por PortuguesaGrêmioInternacional e encerrar a carreira em 2015, Dida ficou um tempo longe dos holofotes. Voltou ao Milan como preparador de goleiros do time sub-17, até ser remanejado ao time principal, onde conquistou o título italiano e ajudando os arqueiros Mike Maignan e Ciprian Tatarusanu. Inclusive, o francês e o romeno se especializaram no que o brasileiro sempre foi especialista: pegar pênalti. Em relação a salário, o pentacampeão recebe bem menos do que na época de jogador. Se recebia R$ 8 milhões anuais enquanto calçava as luvas, como preparador ele recebe bem menos do que isso.

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