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Ganhou Copa América, mas cometeu crime terrível, e agora vive tentando provar sua inocência

Atacante da Seleção Brasileira tem um episódio difícil em sua vida

Por Romario Paz

Atacante da Seleção Brasileira tem um episódio difícil em sua vida
Atacante da Seleção Brasileira tem um episódio difícil em sua vida
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Edmundo é um dos jogadores mais apreciados da história do futebol brasileiro. Atacante nato, veloz e com habilidade semi-igual, o jogador chegou a ser comparado a Ronaldo Fenômeno ao ponto de substituí-lo na decisão da Copa do Mundo de 1998 contra a França. A sua perfomance no futebol brasileiro o levou a ter fama na Europa antes mesmo de desembarcar na Itália.

Porém, em 1995, o jogador se envolveu em um grave acidente na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. Na época, Edmundo atuava pelo Flamengo. A tragédia teve três vítimas fatais, e o ex-jogador foi condenado por quatro anos e seis meses de prisão, em regime semiaberto, por três homicídios culposos e três lesões corporais culposas, em 1999.

Edmundo cumpriu apenas 1 dia da pena, e foi solto após recurso apresentado pela defesa. Em 2011, o caso voltou a ser julgado por instâncias maiores, e Edmundo foi considerado foragido depois de não se apresentar a polícia. O ex-jogador convive durante toda a sua vida com o ‘linchamento’ público que o episódio do acidente fez com sua vida e carreira. 

Após a condenação em 1999, Edmundo, viu sua carreira na Itália desandar. Após fracassar na Fiorentina, o jogador acertou seu retorno para o Vasco da Gama. Além disso, o jogador, embora conseguisse números recordes no Brasileirão, foi escanteado propositalmente pela CBF, que não queria um jogador condenado por homicídio associado a entidade esportiva. 

Crime prescreveu

Em 2021, cerca de 26 anos depois do acidente, o ‘Caso Edmundo’ foi considerado prescrito pelo Superior Tribunal Federal, em uma decisão muito criticada pela imprensa. Com isso, o jogador não pode mais ser punido pela condenação que sofreu em 1999, tendo assim a extinção do caso. Pela legislação brasileira, Edmundo, é considerado absolvido por ter seu processo ‘caducado’.


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