Com passagens por clubes como Aucas e El Nacional, Renan Calle ganhou notoriedade inclusive vestindo a camisa da LDU de Quito.

Com passagens por clubes como Aucas e El Nacional, Renan Calle ganhou notoriedade mesmo vestindo a camisa da LDU de Quito. De 2007 a 2010, o jogador conquistou seis títulos pelo time "blanco", sendo quatro conquistas internacionais, o que era algo inédito até então para o futebol equatoriano. Em 2008, a LDU repetiu o feito do Barcelona ao chegar em uma final de Copa Libertadores da América. Na ocasião, o time de Guayaquil havia sido vice-campeão em 1990 e 1998, perdendo para Olímpia-PAR e depois para o Vasco da Gama.

Naquele ano, a Liga Deportiva Universitária enfrentaria outra equipe que fazia a sua estreia em uma decisão do torneio continental: o Fluminense, então comandado por Renato Portaluppi, que havia sido campeão da competição como jogador do Grêmio em 1983 (fato que se repetiria em 2017, como técnico do time do Rio Grande do Sul). Naquela edição da Libertadores, o Tricolor das Laranjeiras havia eliminado três campeões do torneio durante a fase de mata-mata: Atlético Nacional-COL (oitavas de final), São Paulo (quartas de final, com gol nos acréscimos) e o bicho-papão Boca Juniors (semifinal).

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Nas finais, a LDU mostrou sua força. Venceu por 4 a 2 em Quito, com autoridade. No Maracanã, até saiu na frente com um gol de Luis Bolaños, que teria uma passagem rápida pelo futebol brasileiro no ano seguinte, defendendo Santos e Internacional. Mas num hat-trick de Thiago Neves, o placar agregado se igualou e o jogo foi para os pênaltis, onde brilhou a estrela do goleiro Cevallos, garantindo a Glória Eterna para um time equatoriano pela primeira vez. Calle ainda seria vice-campeão mundial em 2008, quando a Liga perdeu para o Manchester United, de Cristiano Ronaldo e Wayne Rooney, comandado por Sir Alex Ferguson.

Atualmente aposentado, Calle se tornou DJ e costumeiramente está em várias casas noturnas pelo Equador. Ele se retirou dos campos de futebol no ano de 2011, pela Liga de Loja.