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Mesmo ganhando R$ 12 milhões, a punição severa que Endrick pode receber da FIFA

Jogador do Palmeiras foi surpreendido com possibilidade de punição

Por Romario Paz

Jogador do Palmeiras foi surpreendido com possibilidade de punição
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Na última sexta-feira, Endrick, se tornou o embaixador oficial da Neosaldina, uma marca famosa de analgésicos para dor de cabeça vendida no Brasil. O atacante do Palmeiras, acertou o maior contrato de publicidade já realizado pela empresa, que busca alternativas para entrar no mercado do futebol e vê potencial no futuro atacante do Real Madrid.

Segundo o ‘UOL’, Endrick e a Neosaldina firmaram um acordo de 5 anos com pagamentos mensais de R$ 2,5 milhões, totalizando R$ 12 milhões no contrato, que pode chegar a R$ 18 milhões com metas de vendas alcançadas e também por bônus em premiações. O acordo foi considerado o mais vantajoso do jogador de 17 anos. 

Porém, uma reportagem do ‘O Globo’ levantou a possibilidade de Endrick ser punido pela Agência Mundial Antidoping (WADA), e consequentemente a FIFA, por se aliar a uma marca que utiliza medicamento que contém substâncias banidas do esporte. A neosaldina usa o isometepteno em sua fórmula farmacológica como um de seus principais insumos.

A substância é responsável por aumentar os níveis de atividades motoras e cognitivas, e ajuda na performance do ganho técnico, além de mascarar a presença de outros agentes químicos. Embora não apresente nenhuma ameaça para o quadro clínico do usuário, ela atua como um estimulante, e portanto, é proibida para a prática de esporte profissional.

Pode haver punição?

Segundo o consultor jurídico desportivo, Rafael Teixeira Ramos ao ‘Lance!’, não há precedentes para uma punição desse tipo, principalmente, por se tratar de um uso de droga lícita fora da competição, tirando qualquer ligação entre Endrick e o uso da Neosaldina ou do isometepteno. “Nunca vi punição por patrocínio de droga lícita ao atleta caso não efetue o uso durante as competições. Proibido é o incentivo, propagação e estímulo de substâncias que estão na lista Antidopagem da WADA e que não são autorizadas para consumo como droga lícita”, afirmou. 


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