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O craque da seleção brasileira que aprendeu a fazer gols graças a Paolo Guerrero e agora fatura milhões no Real Madrid

Jogador deve estar na Copa do Mundo pela Seleção Brasileira. Ele deve muito ao "Depredador"

Por Romario Paz

Jogador deve estar na Copa do Mundo pela Seleção Brasileira. Ele deve muito ao "Depredador"

Se Vinícius Junior está perto de realizar o seu sonho de disputar uma Copa do Mundo pela Seleção Brasileira e foi o autor do gol do título da UEFA Champions League com a camisa do Real Madrid, o atacante Paolo Guerrero tem uma parcela nisso tudo. Quando chegou ao Flamengo, em 2015, o centroavante peruano logo conquistou a torcida com os seus gols e seu faro insaciável de colocar a bola nas redes adversárias. Enquanto isso, Vini era apenas um jogador das divisões de base do time carioca.

Em 2017, o "Malvadeza" foi promovido ao time profissional do rubro-negro pelo então técnico Reinaldo Rueda, que sempre dizia ver muito potencial no camisa 20. E não deu outra. Mesmo sem conquistar títulos com a camisa do Mengão, Vini encantou a torcida com sua rapidez, seus dribles desconcertantes e também os gols. No mesmo ano em que subiu ao profissional, chegou muito perto de conquistar a Copa Sul-Americana. Porém, o time carioca foi superado pelo Independiente-ARG.

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Atuar ao lado de Guerrero atiçou ainda mais o faro de gol de Vinícius Junior. Tanto é que, em 170 jogos com a camisa dos Merengues, o cria do Ninho marcou 37 gols, sendo alguns deles decisivos e importantes para a história do clube, como o que deu o 14º título da Liga dos Campeões da Europa ao clube madridista, na final contra o Liverpool-ING, o mesmo time que havia derrotado o seu Flamengo em 2019, na decisão do Mundial de Clubes.

Em 70 jogos no time principal do Mengão, Vini Malvadeza marcou 14 gols e foi vice-campeão da Copa do Brasil e da Sul-Americana, além de ter disputado a Copa Libertadores da América em 2018 com o Manto Sagrado. Em uma partida contra o Emelec, em Guayaquil, o atacante fez um golaço passando por quase toda a defesa adversária. Aprendeu bem com o professor peruano, não é?

 

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