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Má fase de volante agora extrapola as quatro linhas

Por Romario Paz

Má fase de volante agora extrapola as quatro linhas
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A Justiça de São Paulo rejeitou o processo movido pelo volante Thiago Maia, do Flamengo, contra o Banco Aymoré referente à compra de uma Mercedes-Benz no valor de R$ 4,3 milhões. A decisão implica que o jogador não conseguiu anular a compra do veículo e deve quitar o financiamento acordado com a instituição. O pedido de Thiago Maia incluía a restituição dos valores pagos no carro e danos morais.

O jogador adquiriu o veículo em janeiro, mas foi informado no mês passado sobre a restrição de penhora e circulação da Mercedes-Benz. Alegando ter descoberto uma ação criminal por estelionato relacionada ao carro, Thiago Maia buscou seus direitos na Justiça. A sentença destaca que a compra e venda do veículo são incontestáveis, cabendo ao autor tomar as medidas necessárias para transferir o bem para seu nome. A decisão também determina que a dívida seja honrada, rejeitando o cancelamento do financiamento.

Além disso, Thiago Maia foi instruído a pagar 10% de honorários advocatícios ao banco, totalizando R$ 175 mil, e custas processuais. O volante do Flamengo utilizou uma Dodge Challenger, uma BMW X6 e financiou R$ 1,7 milhão com a financeira Aymoré como pagamento pelo veículo de luxo.

A sentença foi publicada em novembro, e os advogados do jogador tentaram apresentar um recurso, que também foi rejeitado pela Justiça. Thiago Maia ainda tem a opção de recorrer. O atleta alega que o banco possui responsabilidade objetiva no incidente por ter financiado um bem adquirido de boa-fé.

Ele acusa a loja que vendeu o veículo de enganá-lo, falsificar o negócio, praticar fraude, sonegação fiscal e enriquecimento ilícito. A loja encerrou suas atividades e não foi localizada pela coluna de Diego Garcia. O Banco Aymoré não quis comentar sobre o caso.


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