Político revela que ex-companheiro de Cristiano Ronaldo tem envolvimento com terroristas

O mundo acompanha fixamente os incessantes ataques das forças armadas de Israel contra os palestinos na Faixa de Gaza. O conflito que se iniciou durante a semana passada, já ultrapassou os 2.000 mortos segundo o Escritório das Nações Unidas para Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), em uma publicação atualizada postada antes do lançamento dessa nota.

O mundo do futebol segue atônito com o conflito armado entre israelenses e palestinos, enquanto autoridades do mundo inteiro vem condenando o uso desproporcional dos ataques feito por parte da Força de Israel. Na última segunda-feira, um hospital na Faixa de Gaza foi atingido por um bombardeio de mísseis da aeronáutica israelenses, vitimando aproximadamente 500 civis, segundo a autoridade palestina.

Atletas do mundo todo começam a se manifestar, fazendo coro pelo pedido de paz no conflito no Oriente Médio. Na segunda-feira, o ex-jogador francês, Eric Cantona, publicou uma mensagem repudiando o ataque feito pelo Hamas, célula terrorista que comanda a Faixa de Gaza, e o ataque ao hospital por forças israelenses. “FreePalestine”, era a mensagem do ex-craque do Manchester United.

Hoje, na terça-feira, Karim Benzema, atacante francês vencedor da Bola de Ouro, publicou uma mensagem no twitter, “Todas as nossas orações pelos habitantes de Gaza, que são mais uma vez vítimas destes injustos bombardeamentos que não poupam mulheres nem crianças”. O jogador é abertamente declarado como muçulmano, e hoje atua pelo Al-Ittihad, da Arábia Saudita.

Político acusa Benzema de envolvimento com terroristas

Horas depois da postagem de Karim Benzema em rede social, o ministro francês do interior, Gérald Darmanin, declarou "O Sr. Benzema tem ligações notórias, como todos sabemos, com a Irmandade Muçulmana", disse o político em uma entrevista à CBNews. Benzema voltou a se manifestar após as declarações, negando o envolvimento, "Eu não tenho ligações com nenhuma organização terrorista", disse. A postura do ministro do interior foi imediatamente repudiada por diversas vozes do futebol francês, inclusive, pela própria Federação Francesa de Futebol, através de seu presidente  Noël Le Graët, que qualificou as declarações como "inaceitáveis".