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A reação da imprensa argentina ao ver que o Brasil fez 7 substituições contra a Colômbia

Seleção Brasileira venceu os colombianos pelo placar de 2 a 1

Por Leandro Correira da Silva

Vinicius Júnior decide e Brasil derrota Colômbia pelas Eliminatórias. (Foto: Ueslei Marcelino/Reprodução Agência Brasil)
Vinicius Júnior decide e Brasil derrota Colômbia pelas Eliminatórias. (Foto: Ueslei Marcelino/Reprodução Agência Brasil)
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Durante a partida entre Brasil e Colômbia, realizada em Brasília, a Seleção Brasileira venceu por 2 a 1, mas a quantidade de substituições realizadas pelo técnico Dorival Júnior gerou bastante questionamento, inclusive fora do país. O Brasil fez sete alterações ao longo da partida, o que levantou dúvidas sobre a regularidade da medida.

A reação da imprensa argentina, especialmente do jornal Olé, foi rápida e trouxe à tona uma discussão sobre as regras do protocolo de concussão e como isso impactou a quantidade de substituições realizadas.

Explicação sobre o protocolo de concussão

A explicação para o número elevado de substituições tem a ver com o protocolo de concussão, que permite que as equipes façam uma substituição extra quando um jogador sofre um impacto na cabeça. Durante o jogo, Alisson e Davinson Sánchez se chocaram de cabeça, o que fez com que ambos precisassem ser substituídos. Isso gerou uma mudança nas regras normais de substituições.

  • Cada equipe tem direito a cinco substituições normais.
  • Quando um jogador sofre concussão, a troca não é contabilizada nas cinco substituições iniciais.
  • Isso significa que a Seleção Brasileira teve direito a uma substituição adicional, além das cinco previstas inicialmente, após a saída de Alisson.

A reação da imprensa argentina ao número de substituições

A imprensa argentina, especialmente o jornal Olé, não demorou a reagir ao ver que o Brasil fez sete mudanças durante o confronto. Em uma de suas publicações, o diário destacou a surpresa pela quantidade de substituições feitas por Dorival Júnior. “Dorival Júnior fez sete mudanças, quando apenas cinco estavam habilitadas a começar. O que aconteceu?”, questionou o jornal argentino.

De acordo com Olé, o uso do protocolo de concussão, que é uma norma recente, permitiu ao Brasil uma margem maior para realizar substituições sem que essas contassem no limite estipulado inicialmente.

  • A confusão surgiu porque, ao contrário do que muitos pensaram, o impacto entre Alisson e Davinson Sánchez não foi contabilizado nas cinco substituições padrão.
  • O protocolo permite que a substituição por concussão seja considerada extra, e, com isso, as equipes têm a possibilidade de fazer uma alteração a mais.

Como a regra foi aplicada na prática?

No caso específico da partida, após o choque entre Alisson e Davinson Sánchez, ambos os treinadores foram autorizados a realizar substituições sem que isso contasse nas cinco modificações habituais. Por isso, Dorival Júnior teve a possibilidade de realizar a sétima mudança, enquanto o técnico colombiano, Néstor Lorenzo, fez apenas quatro alterações no jogo.

  • O Brasil aproveitou a oportunidade e fez as sete substituições, respeitando as novas regras.
  • A Colômbia, por sua vez, não usou o mesmo número de mudanças e ficou com apenas quatro modificações.

Esse tipo de interpretação das regras gerou certa surpresa em Olé, que questionou a decisão de Dorival Júnior, mas, conforme a normativa do International Board, a atitude do técnico brasileiro foi correta. A medida foi estabelecida em julho de 2024 para garantir a segurança dos jogadores, considerando o impacto das concussões no futebol.

A importância da aplicação das novas regras

Essas novas diretrizes sobre o protocolo de concussão têm sido importantes para o futebol moderno, garantindo que as equipes possam proteger melhor a saúde dos seus atletas. Alisson e Davinson Sánchez não foram prejudicados pelas substituições e puderam ser substituídos de maneira adequada sem que isso afetasse o número de trocas permitido.

A regra também foi uma forma de garantir que Dorival Júnior tivesse a liberdade de realizar todas as alterações necessárias para que o time estivesse sempre com os jogadores em melhores condições de jogo. A decisão de aplicar essas mudanças na partida não foi somente uma questão estratégica, mas também uma medida de segurança e saúde para os atletas envolvidos.

repercussão internacional e as regras de substituição

A repercussão internacional do caso evidencia como diferentes países interpretam as regras do futebol. A imprensa argentina mostrou surpresa, mas o Brasil agiu dentro da legalidade e aproveitou o benefício do protocolo. A situação gerou muitos questionamentos nas redes sociais, onde torcedores também expressaram opiniões sobre a quantidade de substituições.

Com as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026 a todo vapor, é importante que tanto os técnicos quanto os torcedores entendam as novas regras, para evitar mal-entendidos e garantir uma competição justa para todos os envolvidos.


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