Durante a partida entre Brasil e Colômbia, realizada em Brasília, a Seleção Brasileira venceu por 2 a 1, mas a quantidade de substituições realizadas pelo técnico Dorival Júnior gerou bastante questionamento, inclusive fora do país. O Brasil fez sete alterações ao longo da partida, o que levantou dúvidas sobre a regularidade da medida.
A reação da imprensa argentina, especialmente do jornal Olé, foi rápida e trouxe à tona uma discussão sobre as regras do protocolo de concussão e como isso impactou a quantidade de substituições realizadas.
A explicação para o número elevado de substituições tem a ver com o protocolo de concussão, que permite que as equipes façam uma substituição extra quando um jogador sofre um impacto na cabeça. Durante o jogo, Alisson e Davinson Sánchez se chocaram de cabeça, o que fez com que ambos precisassem ser substituídos. Isso gerou uma mudança nas regras normais de substituições.
A imprensa argentina, especialmente o jornal Olé, não demorou a reagir ao ver que o Brasil fez sete mudanças durante o confronto. Em uma de suas publicações, o diário destacou a surpresa pela quantidade de substituições feitas por Dorival Júnior. “Dorival Júnior fez sete mudanças, quando apenas cinco estavam habilitadas a começar. O que aconteceu?”, questionou o jornal argentino.
De acordo com Olé, o uso do protocolo de concussão, que é uma norma recente, permitiu ao Brasil uma margem maior para realizar substituições sem que essas contassem no limite estipulado inicialmente.
No caso específico da partida, após o choque entre Alisson e Davinson Sánchez, ambos os treinadores foram autorizados a realizar substituições sem que isso contasse nas cinco modificações habituais. Por isso, Dorival Júnior teve a possibilidade de realizar a sétima mudança, enquanto o técnico colombiano, Néstor Lorenzo, fez apenas quatro alterações no jogo.
Esse tipo de interpretação das regras gerou certa surpresa em Olé, que questionou a decisão de Dorival Júnior, mas, conforme a normativa do International Board, a atitude do técnico brasileiro foi correta. A medida foi estabelecida em julho de 2024 para garantir a segurança dos jogadores, considerando o impacto das concussões no futebol.
Essas novas diretrizes sobre o protocolo de concussão têm sido importantes para o futebol moderno, garantindo que as equipes possam proteger melhor a saúde dos seus atletas. Alisson e Davinson Sánchez não foram prejudicados pelas substituições e puderam ser substituídos de maneira adequada sem que isso afetasse o número de trocas permitido.
A regra também foi uma forma de garantir que Dorival Júnior tivesse a liberdade de realizar todas as alterações necessárias para que o time estivesse sempre com os jogadores em melhores condições de jogo. A decisão de aplicar essas mudanças na partida não foi somente uma questão estratégica, mas também uma medida de segurança e saúde para os atletas envolvidos.
A repercussão internacional do caso evidencia como diferentes países interpretam as regras do futebol. A imprensa argentina mostrou surpresa, mas o Brasil agiu dentro da legalidade e aproveitou o benefício do protocolo. A situação gerou muitos questionamentos nas redes sociais, onde torcedores também expressaram opiniões sobre a quantidade de substituições.
Com as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026 a todo vapor, é importante que tanto os técnicos quanto os torcedores entendam as novas regras, para evitar mal-entendidos e garantir uma competição justa para todos os envolvidos.
23/03/2025
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