Jogadores

Era melhor que Gabriel Jesus no Palmeiras e hoje trabalha com ferro-velho

Melhor que Gabriel Jesus na base do Palmeiras e se decepcionou com o futebol

Por Jorge Dias

Christopher Lambert foi parceiro de Jesus e hoje trabalha no ferro-velho

Gabriel Jesus é considerado como uma das maiores revelações da história do Palmeiras. O craque se destacou na base por dribles, arrancadas e gols que lhe levaram ao elenco profissional. Sendo assim, pelo clube alviverde, Jesus foi importantíssimo nas conquistas da Copa do Brasil em 2015 e no Campeonato Brasileiro de 2016. O atacante ainda foi eleito o melhor jogador do futebol brasileiro no ano do título do Brasileirão. Com futebol que encantou a todos, Gabriel despertou o interesse de clubes europeus e acabou indo para o Manchester City, sendo uma contratação solicitada pelo treinador Pep Guardiola.

No Manchester City, Gabriel Jesus enfrentou altos e baixos. O atacante teve que ser reserva por um bom tempo de Kun Aguero, mas ainda assim se destacava quando tinha minutos. Pelos Citizens, Gabriel Jesus levantou a Premier League e algumas Copas da Inglaterra. Em 2022, ele decidiu sair em busca de novos ares e atualmente está no Arsenal.

Por outro lado, no Brasil, Gabriel Jesus possui vários críticos. O craque teve um começo vestindo a camisa da Seleção Brasileira excepcional com o treinador Tite. No entanto, o desempenho dele na Copa do Mundo de 2018 e de 2022 foi abaixo, sem fazer nenhum gol.

O mundo do futebol costuma ser cruel com muitos jogadores que surgem com grande talento, mas por várias razões não conseguem deslanchar. Isso aconteceu com um parceiro de Jesus na base do Palmeiras. Muitas pessoas apontavam que esse ex-jogador era melhor que Gabriel.

Meia-atacante do Palmeiras abandou carreira e hoje trabalha no ferro-velho

Christopher Lambert dividiu a artilharia da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2015 com Gabriel Jesus, ambos marcaram 5 gols. Enquanto Gabriel conseguiu sucesso no elenco do Verdão, Christopher Lambert acabou sendo vendido para a Grécia. Christopher ainda passou por polos periféricos do futebol europeu: Albânia, Georgia e Chipre. No retorno ao Brasil anos depois, defendeu clubes como Tupi-MG, América de Teófilo Otoni e Samambaia-DF. Neste último, viveu uma grande decepção.

“Em Brasília, no meu último clube, quando acabou o campeonato a gente descobriu que nossa linha defensiva, o goleiro, vendia os jogos”, contou em entrevista para o GE. Com 29 anos, a realidade de Christopher é trabalhar de dia e noite no ferro-velho em Itaquaquecetuba para garantir seu sustento, de sua esposa e filha.

Tópicos


Mais notícias