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Se Neymar, Coutinho e outros atletas se unem, a revolta contra o gramado sintético no Brasil

Craques do futebol brasileiro se unem contra o gramado sintético! Neymar, Gabigol, Coutinho e outros jogadores pedem mudanças no futebol nac

Por Eric Filardi

Foto: Santos/Divulgação
Foto: Santos/Divulgação

O uso de gramado sintético nos estádios do futebol brasileiro voltou a ser um tema polêmico. Nesta segunda-feira (18), diversos jogadores se manifestaram contra esse tipo de superfície e pediram mudanças para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O movimento ganhou força após publicações nas redes sociais de atletas renomados, incluindo Neymar, Gabigol, Philippe Coutinho, Thiago Silva e Lucas Moura.

Jogadores se manifestam contra o gramado sintético

A principal reclamação dos jogadores é sobre os riscos que o gramado sintético pode trazer à saúde dos atletas. Em uma nota publicada nas redes sociais, eles enfatizaram que o Brasil deveria garantir gramados naturais de qualidade, assim como ocorre nas principais ligas europeias.

  • Neymar, atualmente no Al-Hilal, questionou a necessidade de gramados sintéticos e disse que "futebol profissional não se joga em grama artificial".
  • Gabigol, atacante do Flamengo, reforçou que os clubes devem investir em melhores gramados naturais ao invés de optar por sintéticos.
  • Thiago Silva, zagueiro do Chelsea, destacou que a Premier League prioriza sempre gramados de alta qualidade para proteger os jogadores.
  • Philippe Coutinho, ex-Barcelona e Liverpool, afirmou que atuar em gramados sintéticos aumenta o risco de lesões graves.

O texto, replicado por diversos atletas, afirma que "nas ligas mais respeitadas do mundo, os jogadores são ouvidos e investimentos são feitos para assegurar a qualidade dos gramados".

Impacto do gramado sintético no desempenho dos jogadores

Os jogadores que se posicionaram contra o gramado sintético argumentam que esse tipo de superfície:

  • Aumenta o risco de lesões, especialmente nos joelhos e tornozelos.
  • Altera o ritmo do jogo, tornando-o mais rápido e dificultando o controle da bola.
  • Gera desgaste físico maior, pois o impacto nos músculos e articulações é mais intenso.
  • Muda a dinâmica das partidas, favorecendo times que já estão acostumados a jogar nesse tipo de gramado.

No Brasil, alguns clubes utilizam gramado sintético em seus estádios, como o Athletico-PR e o Palmeiras. Apesar das críticas, as diretorias defendem a escolha, alegando que o custo de manutenção é menor e que a tecnologia atual minimiza impactos negativos.

CBF e clubes ainda não se pronunciaram

Até o momento, CBF, FIFA e Conmebol não se manifestaram sobre o movimento dos jogadores contra o gramado sintético. Nos últimos anos, a entidade máxima do futebol brasileiro já havia discutido a questão, mas decidiu não impor restrições, seguindo as diretrizes das entidades internacionais.

A tendência é que a pressão dos atletas leve a novos debates sobre o tema. Se o movimento ganhar força, os clubes podem ser incentivados a investir mais na melhoria dos gramados naturais.

A polêmica sobre o gramado sintético no Brasil está longe de acabar. Com grandes nomes do futebol se posicionando contra, a CBF e os clubes podem ser pressionados a rever a utilização dessa superfície. O futuro do futebol brasileiro pode depender de um debate mais amplo sobre a qualidade dos estádios e a segurança dos jogadores.


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