Ele era a esperança da Seleção Brasileira mas caiu no doping e afundou sua vida e carreira

Jobson surgiu no Brasiliense e teve uma rápida passagem no futebol asiático até ganhar nome no Botafogo. O talento com os dribles era tão grande, ainda mais com a ligeira ‘tortisse’ das pernas, rapidamente era tido como o novo Mané Garrincha. No auge de sua passagem pelo glorioso, foi cogitado na Seleção Brasileira, mas acabou não sendo convocado devido a seu extenso histórico de problemas extracampo.

Talento ele tinha, e um contrato milionário, o maior do Botafogo na época também. Mas, rapidamente o sucesso subiu a cabeça. Jobson passou a arranjar confusões nas suas noitadas, a não respeitar os horários do Botafogo e se envolveu em inúmeras brigas alcoolizado. Em 2010, durante a negociação para ir para o Cruzeiro, o primeiro grande escândalo de doping por uso de entorpecentes o fez ser suspenso do restante do Brasileirão daquele ano e a não ir para o clube mineiro.

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Quis o destino que o Botafogo abrisse as portas novamente para Jobson, mais lento e sem tanta habilidade como antes, o jogador desempenhou papel razoável nas campanhas seguintes até ser vendido para Arábia Sáudita. Logo em 2014, o atacante se recusou a fazer outro exame antidoping e foi considerado culpado, recebendo uma condenação de 4 anos de suspensão do futebol pela FIFA.

E hoje em dia?

O período de suspensão terminou, mas a dificuldade de Jobson se restabelecer o obrigou a retornar para o Brasil. Ele passou por inúmeros clubes de menor expressão do interior do Brasil, e acertou no final de 2022, um contrato curto para participar do Campeonato Paranaense de Futebol, defendendo o Rio Branco-PR. Com um vínculo que não permite renovação e com um salário bem abaixo do que recebeu durante a carreira.