Por Romario Paz
Ele já foi eleito o melhor jogador do mundo. Brilhou intensamente com a camisa do Barcelona em um dos momentos mais difíceis da história do clube, marcou época com a camisa da Seleção Brasileira e foi campeão da Europa defendendo o Milan. Mas antes de todas as glórias em sua carreira futebolística, Rivaldo teve que enfrentar a pobreza. E com seu talento inigualável e sua categoria na perna esquerda, se tornou ídolo e um orgulho para o Nordeste brasileiro e para todo o país.
Nascido na pequena cidade de Paulista, no estado de Pernambuco, assinou contrato profissional com o Santa Cruz aos dezenove anos, em 1991, depois de ter impressionado olheiros locais em um torneio pelo Paulistano, clube do município onde morava, Paulista, situado na região metropolitana da capital pernambucana. Ainda nas categorias de base, chegou a participar de algumas partidas no Campeonato Pernambucano de 1990, marcando um gol e ajudando o Santinha a conquistar o título. No Mogi Mirim, participou com eles da conquista da Série A2 do Campeonato Paulista, na equipe que ficou conhecida como "Carrossel Caipira".
Ele ganhou a Copa do Mundo, quase jogou em grande europeu e hoje vende cerveja
Por isso é craque mundial: o gesto de Ronaldinho que dá muito orgulho ao Brasil
Passou também pelo Corinthians entre 1993 e 1994, quando se transferiu para o arquirrival Palmeiras, onde conquistou o Campeonato Brasileiro de 1994 e o Campeonato Paulista de 1996, sendo parte do famoso "ataque dos 100 gols", comandado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo. Passou pelo Deportivo La Coruña entre aquele ano e 1997, com 46 jogos feitos e 22 gols marcados, quando aí se transferiu para o Barcelona, onde fez história, com 230 jogos e impressionantes 136 gols, sendo eleito o melhor jogador do mundo em 1999.
Pela Seleção Brasileira, não poderia ser diferente. Rivaldo ganhou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996. No ano seguinte, foi a Copa das Confederações, além do vice na Copa do Mundo de 1998, na França, perdendo para a anfitriã por 3 a 0. Veio a Copa América de 1999, e a tão esperada Copa de 2002. Ele brilhou com 5 gols naquela campanha, que culminou com o pentacampeonato do Brasil. Ainda seria campeão da Champions League pelo Milan em 2003, e encerraria a carreira em 2014, pelo mesmo Mogi Mirim que o projetou para o futebol brasileiro.
16/10/2024
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