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Foi ídolo no Equador, fracassou no Flamengo e precisou provar sua inocência na Justiça

Wagner Rivera foi um dos grandes nomes do Equador a passar no Flamengo 

Por Romario Paz

Wagner Rivera foi um dos grandes nomes do Equador a passar no Flamengo 

O Flamengo da década de 1990 teve uma coleção de contratações que terminaram não vingando no clube e renderam uma enorme frustração em seus torcedores. A década marcada pelo centenário rubro-negro e o acúmulo de fracassos em competições nacionais e internacionais, gerou dívidas milionárias que só foram quitadas recentemente. 

Tido como uma das grandes revelações do futebol equatoriano nas últimas décadas, Wagner Rivera foi contratado pelo Flamengo em 1996, um ano depois do centenário do clube, após uma boa Libertadores pelo Espoli, clube estreante na competição internacional. A movimentação acabou custando 80 mil dólares aos cofres rubro-negros. 

“Depois de três anos (1996) veio um pedido de empréstimo de seis meses do Flamengo do Brasil, depois de uma boa Copa Libertadores que eu tive. Essa mudança deixou o Espoli com 80 mil dólares, dos quais 10% correspondiam a mim (8 mil dólares), mas só me deram cerca de 50 dólares”, revelou Rivera, ao jornal ‘Expreso’, do Equador.

O ex-jogador revelou que foi contratado pelo Flamengo tendo um problema crônico no joelho, que o fez decidir recusar a renovação contratual. “Porque eu estava ferido. Eu tinha osteoartrite no joelho direito, mas não sabia disso. Quando me contrataram, nunca fizeram uma ressonância magnética. Onde tivessem feito isso, não teria chegado ao Brasil”, afirmou.

Problemas com a justiça

Acusado de envolvimento com o narcotráfico equatoriano em 2008, Rivera afirma ter sido absolvido após provas apontarem que ele não tinha relação com os traficantes presos no país. Recentemente, uma nova acusação de envolvimento com esse grupo criminoso o fez ser alvo de investigação, mas dessa vez, sendo apontado como o chefe do cartel. Após 9 meses de investigação, Rivera foi novamente absolvido de todas as acusações por falta de provas. “Depois disso, a polícia me pegou pensando que eu era líder de gangue (risos). Fui ao Peni, me investigaram e fui absolvido depois de nove meses. Uma tragédia”, comentou.

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