Lendas

Ganhou a Copa, foi decisivo e é lembrado por lance polêmico

Ele jogou em dois grandes rivais, mas só é idolatrado por um deles

Por Romario Paz

Ele jogou em dois grandes rivais, mas só é idolatrado por um deles
Ele jogou em dois grandes rivais, mas só é idolatrado por um deles
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Natural da Bahia, ele se tornou uma lenda do futebol brasileiro pelo seu talento e por sua irreverência. Disputou e ganhou uma Copa do Mundo, entrando em alguns jogos da competição e fazendo bem o seu papel. Revelado por um time do Espírito Santo, se encontrou mesmo no futebol paulista, passando por um grande clube e depois fazendo história por dois gigantes, onde só um dos lados o idolatra por conta de seus gols, dribles, títulos e uma polêmica em final.

Com a camisa do GuaraniEdílson despontou no futebol de São Paulo, onde fez 32 jogos e 11 gols pelo alviverde de Campinas. Em 1993, foi para o Palmeiras, então bancado pela Parmalat e se tornou o "Capetinha". Foi campeão duas vezes do Campeonato Paulista e uma vez do Campeonato Brasileiro, além do Torneio Rio-SP de 1993.

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Passou por Benfica, onde teve certo destaque entre 1994 e 1995, retornando ao Verdão ao fim da sua passagem pelos Encarnados. Depois, se aventurou no Japão ao defender o Kashiwa Reysol entre 1996 e 1997, até chegar ao Corinthians. Pelo Timão, foram 164 jogos e 55 gols, com dois títulos do Brasileirão, um Mundial de Clubes e o Paulistão, que rendeu muita história com as famosas "embaixadinhas" contra o arquirrival Palmeiras, seu ex-clube. Em 2000, no Mundial, ficou marcado por um golaço contra o Real Madrid, onde deu uma caneta no volante francês Christian Karembeu, que o havia ironizado antes do jogo.

Capetinha penta

Ainda passou pelo Flamengo antes de assinar com o Cruzeiro, pelo qual foi convocado para a Copa do Mundo de 2002. Na campanha do pentacampeonato, participou de quatro dos sete jogos da Seleção Brasileira, tendo sido titular na semifinal contra a Turquia, em substituição a Ronaldinho Gaúcho, que cumpria suspensão. Terminou a carreira, de fato, em 2016 pelo Taboão da Serra, de São Paulo. Hoje é comentarista esportivo.

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