Por Romario Paz
Em um desdobramento marcante do caso que envolve o ex-jogador do Barcelona e da seleção brasileira, Daniel Alves, a defesa da vítima apresentou pedidos contundentes à Justiça espanhola. A acusação de agressão sexual levou a advogada Ester García a solicitar a condenação de Alves a 12 anos de prisão, a pena máxima prevista para esse tipo de crime no país.
Além da busca por justiça penal, a defesa da vítima também requereu uma medida protetiva que impeça Daniel Alves de se aproximar da mulher por menos de um quilômetro durante uma década após o cumprimento da pena. Para agravar a situação do ex-jogador, foi solicitado que sua liberdade seja vigiada após deixar a prisão.
O episódio, que teve início com a prisão preventiva de Daniel Alves em janeiro, promete se desenrolar em um julgamento agendado pela Justiça espanhola. As partes envolvidas já foram convocadas a um "julgamento oral", uma etapa crucial antes do julgamento formal. É importante notar que, segundo as leis espanholas, casos que envolvem crimes sexuais não preveem júri popular.
O jogador, de 40 anos, nega veementemente as acusações desde o início. Apesar dos apelos da defesa pela liberdade, esta foi negada repetidamente, e o Ministério Público pediu uma pena de nove anos de prisão.
A juíza do caso afirma que existem "provas suficientes" para a condenação, enquanto a falta de um acordo entre as partes sinaliza para um julgamento que pode ter desdobramentos cruciais na carreira e na vida de Daniel Alves. O caso continua a atrair a atenção pública e é aguardado com expectativa na Espanha e no cenário internacional.
Num capítulo adicional do imbróglio, a equipe jurídica da vítima almeja uma compensação financeira de 150 mil euros por danos morais. Convertendo para a moeda brasileira, o montante ultrapassaria a marca dos 900 mil reais.
16/10/2024
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