Por Romario Paz
Não tem sido fácil para Daniel Alves viver em meio a um turbilhão. Preso desde o dia 20 de janeiro no Complexo Penitenciário Brians 2, o lateral-direito multicampeão por diversos clubes como Barcelona, Juventus e Sevilla é acusado de ter assediado uma jovem de 23 anos na Boate Sutton, em Barcelona, na noite do dia 30 de dezembro do ano passado. De acordo com depoimento prestado pela vítima, o brasileiro teria forçado ela a manter relações sem o seu consentimento, o que configura em crime.
Nesse período preso, a defesa do jogador entrou com dois pedidos de liberdade provisória, mas a Justiça de Barcelona negou ambos, alegando que o risco de fuga do jogador para o Brasil era “altíssimo”, e a promotoria chegou a fazer uma comparação com o caso de Robinho. Condenado a nove anos de prisão na Itália por um crime semelhante ao do compatriota, ele fugiu para o seu país natal, já que a Constituição Federal não permite a extradição de brasileiros natos. Mesmo assim, ele pode ter que cumprir a pena no país.
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Em questões financeiras, Dani Alves poderia estar em uma situação pior do que a que está agora, mas graças ao São Paulo, o buraco não é tão fundo quanto se pensa. Após os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, o lateral teve o seu contrato rescindido pelo Tricolor de forma unilateral. Com isso, o clube teria que pagar R$ 24 milhões pela ruptura do vínculo. Porém, entrou em um acordo com o atleta e seus representantes, pagando 60 parcelas de R$ 400 mil por mês ao ex-capitão da Seleção Brasileira.
No mesmo dia em que a sua prisão preventiva foi decretada, o Pumas-MEX, clube que ele defendia até aquele momento, rescindiu por justa causa o contrato que iria até o meio do ano. Além disso, o jogador perdeu alguns contratos de patrocinadores, por conta do suposto crime cometido e da repercussão mundial que ele gerou. Boa parte de sua renda foi perdida após sua prisão e rescisões de contrato.
16/10/2024
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