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Câmeras revelam atitude de Dani Alves com vítima, saída pode se tornar impossível

Imagens do circuito interno podem ser cruciais na condenação do jogador brasileiro

Por Romario Paz

Imagens do circuito interno podem ser cruciais na condenação do jogador brasileiro
Imagens do circuito interno podem ser cruciais na condenação do jogador brasileiro
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Recentemente, Daniel Alves completou 90 dias de prisão preventiva na Espanha. O lateral-direito multicampeão, com passagens vitoriosas por Juventus, Barcelona e a Seleção Brasileira é acusado de ter cometido assédio contra uma jovem de 23 anos de idade, na noite do dia 30 de dezembro do ano passado, na Boate Sutton. Na ocasião, o brasileiro teria forçado a moça a manter relações com ele, sem o consentimento dela.

É o que alega a vítima no seu depoimento. Ela, que não quis se identificar e não quer nenhum tipo de indenização financeira vinda do jogador, conta que ele forçou a relação por mais de uma vez, e que depois ficou apavorada. Inclusive, as imagens do circuito interno de monitoramento da casa noturna podem ser um agravante para o brasileiro, que teve o seu contrato com o Pumas-MEX rescindido por justa causa.

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O advogado de defesa do jogador, Cristóbal Martell, alegou que vai entrar com mais um pedido de liberdade condicional para o seu cliente. Ele alega que uma prisão preventiva não pode passar de 90 dias, e que o jogador “não fugiria” da Espanha, como teme a Justiça de Barcelona, que justificou esse motivo para recusar os outros dois pedidos de soltura provisória de Daniel.

Provas cruciais

As câmeras da boate flagram o momento em que a vítima aparece chorando, e Daniel Alves passa por ela sem abordá-la. E o que pode comprometê-lo é um áudio do circuito interno, mostrando que o lateral induziu a vítima a ir ao banheiro sem que ela soubesse para onde estava sendo levada. Com isso, a acusação tenta justificar o que aconteceu. Caso seja condenado, o atleta pode pegar até 10 anos de prisão.

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