Como Robinho impediu a liberdade de Dani Alves, após sua fuga para o Brasil

Robinho sempre foi um dos principais jogadores do futebol brasileiro nas últimas décadas. Revelado pelo Santos, ajudou a tirar o clube de um jejum de 18 anos sem grandes conquistas, com o título do Campeonato Brasileiro em 2002, sobre o arquirrival Corinthians. Suas oito pedaladas pra cima do lateral-direito Rogério ficaram marcadas entre os torcedores não só do Peixe, mas do Brasil inteiro.

Foram dois títulos do Brasileirão, dois do Campeonato Paulista e uma Copa do Brasil conquistados com o alvinegro praiano. Na Europa, teve passagens por Real Madrid, Manchester City e Milan, além dos turcos Sivasspor e Istambul Basaksehir, que foi a última equipe que defendeu em sua carreira. Tentou voltar ao Peixe pra encerrar a carreira, mas não pôde devido a problemas extracampo.

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Robinho foi condenado a 9 anos de prisão na Itália pelo mesmo crime cometido por Daniel Alves na Espanha. Porém, o “Rei das Pedaladas”, ao lado de amigos, forçaram a vítima, que estava fora de si, a manter relações íntimas com eles, sem qualquer consentimento dela, que estava sob efeito de substâncias ilícitas. O crime ocorreu em 2013, mas só veio à tona em 2020. Quando acabou o contrato na Turquia, o ex-jogador da Seleção Brasileira voltou ao Brasil.

Fogo amigo?

Esse retorno de Robinho ao Brasil é que dificulta para os advogados de defesa de Daniel Alves. Desde o dia 20 de janeiro, o lateral-direito está preso preventivamente no Complexo Penitenciário Brians 2, nos arredores de Barcelona. E o jogador, multicampeão por vários clubes e pela Seleção, onde jogou ao lado de Robinho, teve negados dois recursos de liberdade condicional. Segundo a juíza do caso, o risco de fuga para o Brasil é altíssimo.