Ele tem 41 anos, joga como se tivesse 20 e deu uma aula de humildade a Gabigol

Não deu para o Flamengo mesmo no Maracanã. Pela terceira vez, o time carioca perdeu uma decisão sob o comando do técnico Vítor Pereira, e dessa vez foi a Recopa Sul-Americana. Após perder por 1 a 0 para o Independiente del Valle em Quito, no Equador, o time carioca conseguiu achar um gol na bacia das almas com De Arrascaeta, aos 51 minutos do segundo tempo, para levar o jogo para a prorrogação. Não foi eficiente no tempo extra, viu o herói se tornar vilão e perdeu a taça nos pênaltis, em uma "vingança" pela decisão de 2020, quando o rubro-negro, então comandado por Jorge Jesus, fez 3 a 0 sem dó no Rio de Janeiro, após empate por 2 a 2 na altitude.

Além de Lorenzo Faravelli, Lautaro Díaz e o goleiro Moisés Ramírez, quem também se destacou em campo foi o volante Cristian Pellerano. Veterano de 41 anos de idade, ele passou por vários times do futebol sul-americano e também na América do Norte. Revelado pelo Atlanta, da Argentina, o jogador passou por times como Nueva Chicago, Arsenal de Sarandí e até os rivais Racing e Independiente. Nos últimos anos, estava "escondido" no México, onde passou por América, Tijuana, Veracruz e o Monarcas Morelia.

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Desde 2018, é jogador do Independiente del Valle. Foi duas vezes campeão da Copa Sul-Americana, em 2019 contra o Colón-ARG e no ano passado diante do São Paulo. Jogador mais experiente do time equatoriano, o argentino foi um dos principais jogadores na decisão diante dos cariocas. Marcador implacável, foi substituído por Previtali durante o jogo, mas sua atuação deixou os torcedores do Del Valle orgulhosos nessa grande conquista.

Lição de humildade

Na disputa de pênaltis, Gabigol foi o último jogador flamenguista a bater. Se ele errasse, os equatorianos ficariam com o título. Porém, o camisa 10 marcou o gol e foi provocar o goleiro Moisés Ramírez. Na cobrança seguinte, Landázuri, que passou pelo Fortaleza no futebol brasileiro, converteu a cobrança decisiva e calou o Maracanã.