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Libertadores do Fluminense cria problema para Riquelme, Boca Juniors não acredita

Treinador argentino estava livre no mercado mas não atraiu mercado brasileiro

Por Romario Paz

Treinador argentino estava livre no mercado mas não atraiu mercado brasileiro

A Copa Libertadores da América terminou e com isso os olhos do continente sul-americano se voltam para as competições nacionais de cada país e para o Mundial Interclubes em dezembro. O representante do continente será o Fluminense, que venceu o Boca Juniors no Maracanã, no último dia 4 de novembro, e realizou o sonho de conquistar a América pela primeira vez.

Se nas Laranjeiras houve uma enorme festa, na Xeneize, bairro de Buenos Aires onde fica localizado o Boca Juniors, houve o término melancólico de um dos trabalhos mais surpreendentes do futebol argentino. Jorge Almirón pediu demissão do cargo de comandante do Boca Juniors na manhã do dia 5 de novembro, já na Argentina. 

O anúncio foi feito pelo próprio clube. Segundo o ‘Olé’, Almirón teria tomado essa decisão ainda no vestiário do Maracanã e comunicado Juan Román Riquelme, vice-presidente do clube, que ainda tentou demovê-lo da ideia. Entretanto, o treinador estava decidido a levar até o fim a sua resposta e horas depois o clube acertou sua saída. 

Almirón enfrentou uma forte resistência da torcida do Boca Juniors desde sua chegada, principalmente, por sua ligação forte com o Lanús, clube pelo qual ganhou o Campeonato Argentino em 2016 e foi vice-campeão da Libertadores para o Grêmio em 2017. Com o passar dos meses, e o avanço do Boca na competição, o comandante foi sendo mantido no cargo.

Riquelme, e agora?

A saída de Almirón enfraquece Riquelme politicamente. Segundo o ‘Olé’, o atual vice-presidente do clube concorrerá nas próximas eleições da La Bombonera, e enfrentará Rafael Di Zeo, presidente da ‘La 12’, e que é um grande opositor da atual gestão. Sem Libertadores, sem treinador e com uma dívida que só cresce, Riquelme enfrenta o inicio de uma forte crise para contornar às vésperas de seu plano mais ambicioso: Chegar a presidência do clube no qual é um dos maiores ídolos.

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