Por Tomas Porto
A decisão sobre a prisão de Daniel Alves, jogador de futebol acusado de forçar relações com uma mulher, será tomada por juízes conhecidos por serem "pró-liberdade". O juiz responsável por decidir o futuro de Alves, Eduardo Navarro Blasco, é reconhecido por sua posição contra prisão preventiva e favor da liberdade de acusados durante uma investigação. Essa informação foi confirmada por fontes jurídicas ouvidas pelo UOL.
O advogado de Dani Alves, Cristóbal Martell, reconheceu o estilo do magistrado e elencou, no recurso apresentado, diversos casos julgados por ele em que o acusado respondeu em liberdade. A estratégia de Martell é usar o histórico do juiz para argumentar pela libertação de seu cliente.
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Essa postura pró-liberdade é uma tendência na justiça espanhola e é baseada no entendimento de que a prisão preventiva deve ser usada apenas em casos de apelação, em que há risco de fuga ou de interferência na investigação. Esse entendimento é baseado nos princípios de presunção de inocência e de proporcionalidade.
No entanto, essa posição não significa que Daniel Alves será liberado imediatamente. O processo segue em andamento e o juiz precisa avaliar as provas e os argumentos apresentados pelas partes antes de tomar uma decisão. Além disso, as argumentações contra Dani Alves são graves e podem pesar na decisão do magistrado.
O caso de Daniel Alves também levanta questões sobre a forma como a justiça trata acusados famosos e anônimos. A fama do jogador de futebol atraiu a atenção da mídia e da opinião pública para o caso, mas não deve influenciar a decisão da justiça.
Por fim, é importante ressaltar que a presunção de inocência é um direito fundamental de todo acusado e que a justiça deve garantir um julgamento justo e imparcial. A decisão sobre a prisão de Daniel Alves deve levar em consideração os princípios jurídicos e as evidências satisfatórias, independentemente da posição do juiz em relação à prisão preventiva.
16/10/2024
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