O pentacampeão que trocou sua torcida pelo Brasil para ver seu amigo campeão mundial

Acabou a espera. Acabou a fila de 36 anos. A Argentina é campeã do mundo pela terceira vez na história. Comandada por Lionel Messi, que marcou dois gols na grande final contra a França, a albiceleste honrou a memória de Diego Armando Maradona e conquistou o tricampeonato, dois anos depois da morte do grande ídolo do futebol nacional. A última conquista havia sido em 1986, no México, quando superaram a Alemanha.

E Messi bateu mais um recorde. O maior jogador do século 21, além de marcar duas vezes na decisão diante dos então atuais campeões, superou ninguém menos do que Pelé na artilharia geral da história das Copas. Em quatro Copas disputadas, o falecido Rei do Futebol havia conquistado três delas e marcado 12 gols ao todo, entre 1958 e 1970. Em sua quinta e última participação em um mundial, Leo chegou a 13 gols, ficando apenas a 2 de Ronaldo Fenômeno, a 3 de Miroslav Klose e a um de Gerd Müller na artilharia máxima das Copas.

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Depois da eliminação da Seleção Brasileira, um jogador em especial resolveu torcer para nossos maiores rivais: Ronaldinho Gaúcho. Campeão mundial em 2002, o ex-jogador torceu pela albiceleste justamente por causa de Messi, a quem ele viu crescer dentro do Barcelona. Foi o "Bruxo" quem deu a assistência para Leo marcar o seu primeiro gol como profissional.

Parceria de sucesso

Ronaldinho e Lionel Messiatuaram juntos entre 2004 e 2008 pelo time catalão, onde chegaram a conquistar a Liga dos Campeões da Europa na temporada 2005/2006. Depois que o pentacampeão deixou o Barça para jogar no Milan, o argentino o sucedeu como camisa 10, e o resto é história.