Perdeu uma Copa para a Argentina, e viu Itália ser goleada em último jogo

Uma semana depois da morte de Pelé, maior jogador de futebol de todos os tempos, o esporte segue de luto pelo falecimento de outro grande jogador. Aos 58 anos, morreu o ex-atacante italiano Gianluca Vialli, que chegou a ser auxiliar-técnico de Roberto Mancini na seleção da Itália, fazendo parte da conquista da Eurocopa em 2021. Lutando contra problemas de saúde faz algum tempo, o ex-jogador de Chelsea, Sampdoria e Juventus faleceu nesta sexta-feira (6), em Londres.

Campeão da UEFA Champions League com a camisa da "Velha Senhora" em 1996, Vialli marcou época com o manto bianconero, onde fez 145 jogos e marcou 53 gols. Passou também pela Samp, onde teve a melhor média de gols de sua carreira: foram 141 em 327 jogos feitos por lá. Também defendeu o Chelsea, da Inglaterra, entre 1996 e 1999, sendo o seu último clube profissional. Pelos "Blues", o italiano fez 88 jogos e marcou 40 gols, sendo campeão da Supercopa da UEFA, da FA Cup (Copa da Inglaterra) e da Copa da Liga Inglesa.

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Pela Juve, foi campeão europeu e saiu antes do título do Mundial de Clubes, quando os italianos venceram oRiver Plate-ARG na decisão realizada no Japão. Ainda conquistou a Copa da UEFA (atual Liga Europa) e alguns títulos nacionais. Pela Sampdoria, foram três títulos da Copa da Itália, um Campeonato Italiano, uma Supercopa da UEFA e uma Supercopa da Itália. Com a camisa da seleção, disputou a Copa do Mundo em 1986 e 1990, quando a Itália sediou o torneio e acabou na terceira colocação, após eliminação nas semis para a Argentina de Diego Maradona.

Goleador e voluntarioso

Ainda trabalhando como auxiliar na seleção italiana, Vialli viu a Azzurra ser goleada por 4 a 0 pela albiceleste na "Finalíssima", torneio que reúne a campeã da Eurocopa e a campeã da Copa América. Nos dois Mundiais que disputou pela Itália, Vialli não marcou gols. Mesmo assim, foi muito importante para o time.