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Quais são os regulamentos brasileiros que proibiram os argentinos de jogarem?

Normas da vigilância sanitária não permitiriam a realização do jogo com quatro jogadores que vieram da Inglaterra

Por Romario Paz

Normas da vigilância sanitária não permitiriam a realização do jogo com quatro jogadores que vieram da Inglaterra

O clássico entre Brasil e Argentina ainda rende muitas polêmicas. O duelo seria o grande jogo da sexta rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2022 no Catar neste domingo (5), seria porque logo aos cinco minutos de partida uma grande confusão deu início no gramado da Neo Química Arena, em São Paulo, e a vigilância sanitária interrompeu o jogo após descumprimento de protocolos por parte de quatro jogadores argentinos.

Agentes da Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – e a Polícia Federal interromperam o duelo pelo fato de que os jogadores argentinos que jogam na Inglaterra, casos do goleiro Emiliano Martínez (Aston Villa), o zagueiro Cristian Romero (Tottenham), o meia Lo Celso (Tottenham) e o atacante Emiliano Buendía (Aston Villa), não teriam cumprido a quarentena obrigatória de 14 dias, medida do governo brasileiro.

A Anvisa diz que estava em negociação desde sábado (4) para averiguação do caso e que recomendou a quarentena dos quatro jogadores argentinos mencionados, e acusou que os atletas prestaram informações falsas e descumpriram a Portaria Interministerial nº 655, de 2021, de que estrangeiros do Reino Unido, África do Sul, Irlanda do Norte e Índia que chegarem ao Brasil, precisam cumprir quarentena de 14 dias.

O que acontecerá com os quatro jogadores argentinos?

Os jogadores do Aston Villa, Emiliano Martínez e Emiliano Buendía, já foram autorizados a voltarem para a Inglaterra, mas Cristian Romero e Giovani Lo Celso, do Tottenham, ainda aguardam liberação. O quarteto liberado por times ingleses jogaria apenas as duas partidas contra Venezuela e Brasil, mas estariam fora do confronto diante da Bolívia após a proibição da Inglaterra e pela quarentena obrigatória de dez dias no país europeu.

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