Tite esnoba melhor jogador da Seleção Brasileira contra o Uruguai e não garante continuidade para a Copa do Mundo para fúria da torcida

A Seleção Brasileira goleou o Uruguai na noite de ontem (14), em Manaus, por 4x1, e deu uma resposta às críticas de que o time jogava sem brilho, mesmo conseguindo ter bons resultados nas Eliminatórias, tanto que o Brasil pode carimbar a vaga para o Mundial já na próxima data-FIFA. Um dos jogadores que encantaram a torcida na partida da última noite, o atacante Raphinha, no entanto, não teve a continuação cravada por Tite ao longo da coletiva de imprensa.

"Continua com calma. É um processo. A gente tem discernimento, tem constatação da grande atuação sim, Mas senão daqui a pouco a gente acha que é o pico da montanha. Vai oscilar. É normal. É jovem, Fez grande jogo, mas tem que dar bom senso e serenidade nas avaliações" apontou Tite. Raphinha fez dois gols na partida e no jogo contra a Venezuela já havia dado outras duas assistências.

Nem mesmo a grande atuação coletiva da equipe Canarinho fez com que Tite mostrasse seu lado menos cauteloso, pelo contrário. O técnico foi mais uma vez sereno avaliar atuação da Seleção Brasileira, tida por muitos comentaristas e torcedores como o melhor jogo do Brasil em muito tempo.

"Foi um grande jogo, teve solidez. Futebol é relação de conjunto, pedo contrapeso. Foi o grande jogo sim. Serve como avaliação de um aberto, externo, com Paquetá, Neymar e Alex Sandro mais entrosados no setor esquerdo. Neymar com liberdade habitual no processo criativo. Às vezes o jogo permite. Fred saindo um pouco mais, para fazer pressão e recomposição. A gente vai reestrututrando, criano solidez", apontou o treinador.

Se busca rival na América do Sul

Com a vitória, a Seleção Brasileira chegou a 31 pontos, em 11 jogos – são 10 vitórias e um empate – liderando com folga a competição, com seis pontos a mais que a Argentina, segunda colocada. O Brasil volta a campo no próximo mês de novembro, nos dias 11 e 16, contra Colômbia e Argentina, com o primeiro jogo na Neo Química Arena, em São Paulo, e o segundo em San Juan, na Argentina.

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