Por Tomas Porto
Em jogo equilibrado, o Fluminense foi mais eficiente para vencer o Vasco por 2 a 1 , no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro. Além da primeira vitória na competição, o time quebrou uma sequência de 13 jogos sem vencer clássicos contra os rivais cariocas. O Tricolor abriu o placar com Ganso no primeiro tempo e ampliou com Martinelli, no segundo. O Vasco foi atrás e diminuiu com Vegetti, que ficou perto de empatar, se não fosse a marcação de um impedimento.
O Fluminense volta a campo na próxima quinta-feira, para enfrentar o Cerro Portenho, pela Libertadores, no Paraguai. Já o Vasco receberá o Criciúma, em São Januário, no sábado, pelo Campeonato Brasileiro.
No entanto, apesar dos três pontos, o técnico Fernando Diniz fez questão de defender a classe de treinadores na entrevista coletiva após o clássico.
- Acho ridículo o que aconteceu com o (Thiago) Carpini, e o que acontece com os estrangeiros também. Não é que o (técnico) brasileiro não serve, ninguém serve. Serve só se ganhar. (...) O Abel (Ferreira) não está aí há tanto tempo porque é bom. Ele é bom mesmo, senão não ganharia o que está ganhando. Mas ele está aí porque ganhou. Quando eu falo que essa é uma análise de resultados… Tem um monte de treinador brasileiro bom, mas tem menos tempo. A gente tem uma paciência maior para mandar estrangeiro embora - disse Diniz, acrescentando:
- Quando vem um treinador estrangeiro, são bem-vindos. Uma comissão técnica, daqui a pouco vem gerente, assessor de imprensa, jornalista. Aí a gente vira país colônia, extrativista total. A gente tem que ter um pouco mais de cuidado, que infelizmente temos muito pouco. Não acredito que essa relação seja justa em relação aos treinadores brasileiros - completou.
O treinador destacou o que considerou uma boa atuação da equipe, apesar de alguns erros cometidos na primeira fase de construção que geraram boas possibilidades para os vascaínos. O técnico ainda lamentou o gol sofrido pouco após abrir o 2 a 0, que “daria mais espaços” para ampliar a diferença.
- Jogar no Maracanã é uma força muito grande do time, sempre foi, pelo menos desde que estou aqui. O que a gente precisa é voltar a pontuar bem fora de casa, que é uma coisa que fizemos bastante em 2022 e não conseguimos tanto em 2023. Muitos jogos que fizemos fora, em 2023, jogamos com time alternativo. Dificultava para a gente pontuar. A gente espera esse ano jogar e pontuar de uma maneira mais equilibrada, manter esse ritmo de pontuação dentro de casa. Mas a gente precisa melhorar fora.
16/10/2024
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