Série A

25 clubes brasileiros das séries A e B se unem em resposta à LIBRA

União foi feita após desacordos dos 25 clubes nas formas das divisões dos direitos de transmissão da LIBRA, a Liga do Futebol Brasileiro 

Por Romario Paz

União foi feita após desacordos dos 25 clubes nas formas das divisões dos direitos de transmissão da LIBRA, a Liga do Futebol Brasileiro 

Um grupo composto por 25 clubes da primeira e da segunda divisão do futebol brasileiro assinaram nesta quarta-feira a criação de uma liga para negociar em conjunto os direitos de transmissão do principal torneio nacional. O objetivo de ambas as ligas é negociar de forma igualitária o dinheiro arrecadado pela venda das transmissões dos Campeonatos Brasileiros da série A e B.

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“Hoje não existe uma liga para organizar o Campeonato Brasileiro. Por isso fundamos este grupo, para discutir o futebol brasileiro e negociar em conjunto” afirmou Adson Batista, presidente do Atlético Goianiense ao Globo esporte. O dirigente defendeu a Lei do Mandante dizendo que ela trouxe equilíbrio as negociações. “Não há boa vontade do lado da LIBRA”, criticou.

De maneira geral, os clubes redigiram a LIBRA estabelecendo que as receitas seriam divididas no esquema 40-30-30 (40% de divisão igualitária, 30% por performance e 30% por audiência). O grupo dos 25 clubes, que tem a Live Mode e Alvarez e Marsal os assessorando, defende uma divisão em 50-25-25. E divergem sobre os critérios apresentados referentes a audiência.

“Nós queremos ser um bloco que pensa no futebol brasileiro de maneira racional, e não radical, pensando principalmente num bom produto, numa grande liga futura. Precisa ter flexibilidade de todos os lados. Se for radical, vai ficar do mesmo jeito” defendeu Adson Batista, que é um dos nomes mais ouvidos da nova liga formada, que ainda não tem um nome.

O que é a Lei do Mandante?

Sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro em resposta a ações da Rede Globo contra a transmissão de partidas no estaduais por parte dos canais oficiais de clubes de futebol, a lei concede ao mandante do jogo total poder e independência para negociar os direitos de transmissão da forma que quiser. A lei obriga que as emissoras de televisão sejam obrigadas a negociarem de forma individual com os clubes de futebol.

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