Série A

'3 bilhões' Ex-dirigente do Flamengo revela possibilidade de dívida astrônomica do clube

Clube tem saúde financeira muito elogiada no mercado 

Por Jorge Dias

Clube tem saúde financeira muito elogiada no mercado 
Clube tem saúde financeira muito elogiada no mercado 
Síguenos enSíguenos en Google News

O Flamengo hoje é um grande exemplo de finanças no futebol brasileiro. Contudo, nem sempre o Mengão teve grande estrutura na área. Nesse sentido, o ex-presidente de finanças, Claudio Pracownik contou detalhes sobre as dificuldades que o clube enfrentou antes da reestruturação, em entrevista ao “Charla Podcast”.

“Cada um real que recebia, pagava 13 de dívida. Nós éramos uma Dívida Futebol Clube. Vemos o Botafogo ser vendido para um grupo de mídia, um projeto de reestruturação bacana. Falavam que o Botafogo estava quebrado, com 1,2 de dívida. A do Flamengo seria muito superior a essa. Se era R$ 880 milhões estimado em 2013, bota o índice de correção e veja quanto seria: R$ 3 bilhões”, disse Pracownik.

Mais notícias do Flamengo

Enquanto Leila Pereira quer Filipe Luis; o que ele fez com a Copa do Brasil

Disseram que ele era velho; que já deve deixar o Flamengo; Diego Ribas pode superar lenda

“Teve uma negociação com um jogador que estava querendo penhorar o Flamengo. Peguei ele, levei até a varanda da Gávea e mostrei a piscina para ele. Vazia. Que foi um símbolo da nossa gestão. A piscina estava com furo. Não dava para botar água se ela vai embora. É o símbolo do desperdício econômico", afirmou o ex-dirigente.

Flamengo não teve medo de rebaixamento

Claudio Pracownik afirmou que a gestão Bandeira de Mello não teve medo do rebaixamento nem por um instante. “A gente falava: se tiver que cair, vai cair, mas a gente sobe para nunca mais cair. Cruzeiro foi o contrário: caiu e foi ficando. Se não tivesse a oportunidade da lei da SAF, poderia ficar lá o resto da vida, cair para a Série C e acabar o clube”, afirmou.

Tópicos


Mais notícias