Série A

3 razões que levaram o São Paulo a atingir dívida recorde e flertar com o rebaixamento

Tricolor se perdeu em dívidas nos últimos anos

Por Miguel Jabur de Souza e Silva

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Já faz tempo que o São Paulo passa por uma crise administrativa, que custou sua condição de favorito aos títulos que disputa. Prova disso é que o Tricolor está ameaçado de ser rebaixado no Campeonato Brasileiro, enquanto lida com uma dívida recorde em sua história, que chega na casa dos 369 milhões de reais.

Mas como o São Paulo se afundou progressivamente em dívidas e perdeu o status de favorito a tudo que disputa? Essa é uma pergunta difícil de responder, mas que a equipe do Futboleiros se esforça em entender. Por isso, listamos ao torcedor 3 razões que podem explicar, em parte, a decadência financeira e futebolística do São Paulo.

Confira abaixo:

1- Salários elevados a jogadores que pouco rendem: É o caso de Pablo, por exemplo. Muito criticado pela torcida são-paulina, o atacante custa mais de 500 mil reais por mês ao clube do Morumbi e ostenta o maior salário do clube. Mas o jogador pouco contribui e marcou apenas 13 gols em 38 jogos. Um clube com uma dívida tão grande não deveria se dar ao luxo de perder tanto dinheiro com jogadores de baixo rendimento. Afinal, Pablo é apenas um exemplo entre muitos.

2- Contratações milionárias que não deram retorno dentro de campo: o São Paulo fez algumas contratações fora da realidade do clube nos últimos anos e paga um preço caro por isso. Daniel Alves é o caso mais emblemático: o jogador, que pouco rendeu dentro de campo e não foi o sucesso de marketing que a diretoria esperava, vai receber do São Paulo nada menos do que 400 mil mensais por mês durante as 5 próximas temporadas como ressarcimento da dívida que o clube tem com ele.

3- Falta de títulos: Quem veio antes, o ovo ou a galinha? Os torcedores do São Paulo se fazem a mesma pergunta: a falta de títulos endividou o clube ou foi o endividamento que fez o time entrar em um jejum de conquistas? Certo é que, a cada eliminação, o Tricolor deixa de ganhar prêmios e bonificações em valores consideráveis. Prova disso é que o Palmeiras, de Abel Ferreira, ganhou mais de 400 milhões com os títulos dos últimos anos.

 

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