A revelação de Muricy Ramalho sobre quem errou na situação de Daniel Alves no São Paulo

Daniel Alves não é mais jogador do São Paulo desde o início de setembro, mas o jogador ainda é assunto no clube pela maneira conturbada que deixou o clube, tendo o contrato rompido por não se reapresentar ao Tricolor após convocação para a Seleção Brasileira. O coordenador de futebol do São Paulo e ídolo do clube, Muricy Ramalho, apontou quem errou na situação que culminou com a recisão contratual.

"Acho que os dois lados falharam. O São Paulo, quando contratou o Daniel, na verdae não tinha consdições de tê-lo, porque o salário é altíssimo e o clube não tinha condição, como ficou demonstrado. O cara vai lá, trabalha duro todo dia, joga. Então, tem que receber, Acumulou muito a dívida com ele. Nisso ele tem razão", disse.

Contudo, Muricy também comentou como foi a reação do clube após Daniel Alves declarar que o São Paulo falhava com ele, após a conquista da medalha de ouro, nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em agosto deste ano. De certa forma, o coordenador do Tricolor falou em igratidão de Daniel Alves.

Erros de Daniel Alves

"O que não foi legal e acho que ele até reconheceu foi depois da Olimpíada. O São Paulo não fez, por exemplo, o que o Flamengo fez com o Pedro. A gente viu o lado dele. Foi para as Olimpíadas, foi campeão. As declarações não caíram bem. Não só para nós, da diretoria, mas para a torcida. Porque a gente facilitou a ida dele. Não criamos nenhum problema, como poderíamos criar, porque era um jogador muito importante para nós. Não fizemos isso e respeitamos o sonho dele. Receber aquelas palavras foi duro demais. Acho que ele até se arrependeu disso, porque não foi legal", afirmou o ex-treinador do São Paulo.

Com a camisa do São Paulo jogou 95 partidas, onde marcou 9 gols e deu 14 assistências – o Tricolor foi o terceiro time pelo qual Daniel Alves mais atuou na carreira, atrás somente de Barcelona (391 jogos) e Sevilla (232). Atualmente o jogador está sem clube, mas deve voltar atuar em 2022; já que estuda propostas da Europa e do Oriente Médio.

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