Por Bruno Leandro
Em entrevista coletiva, logo após a derrota por 3 a 1 na primiera partida da final do Campeonato Paulista, o treinador do Palmeiras, Abel Ferreira, reclamou da marcação do penal que originou o primeiro gol do São Paulo e ironizou a não marcação de um pênalti em Gustavo Gómez, no segundo tempo.
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" Temos um resultado de 3 a 1, o adversário sai na frente, é bom falarem que tem muita condicionante. Uma coisa é não ter VAR e outra ter VAR. Uma coisa é o Sr. Douglas ir muito bem, bem posicionado, viu que o Rocha estava com as mãos junto ao corpo, mas alguém quis ser protagonista. Os do São Paulo acham que é, os do Palmeiras acham que não. A regra diz que precisa ser escandalosa, clara, como foi o pênalti do Gomez. E aí o VAR estava a comer pipoca, não viu e foi comer pipoca. Sequer chamou o árbitro. Faça o que fizer, este Paulista já está inquinado (manchado). Foi um golpe emocional. Gostaria que o árbitro viesse dar a cara. Vocês me fazem perguntas. Que ele sente aqui e dê a cara. Se o treinador não der resultado, no final de três meses sai. O jogador não tem rendimento, sai. Com os árbitros tem que ser igual. Erros consecutivos é troca e dar oportunidade aos mais jovens. Com recurso ao VAR ainda, é inadmissível esse tipo de erro. O VAR nem chama o lance do Gomez, que é gritante. Jogamos mal, passamos mal, mas há fatos visíveis que condicionam todo o desenrolar do jogo. Mas isso não tira a minha responsabilidade de dizer que o Palmeiras não fez um bom jogo na segunda etapa", disse Abel.
Em relação partida, Abel afirmou que o São Paulo foi a melhor equipe no segundo tempo, porém acrescentou que o gol marcado pelos donos da casa no fim do primeiro tempo, após pênalti marcado com auxílio do VAR em que a bola bateu na mão de Marcos Rocha, mudou o jogo.
" A primeira parte um bom jogo, ataca uma equipe e ataca outra, criamos duas oportunidades, uma com Veiga e outra com Rony, nosso adversário colocou uma bola no poste. Um jogo bonito até um lance que o árbitro ajuizou muito bem, estava bem colocado, a dois metros do lance, e ajuizou bem o lance, mas depois, das regras que eu leio que o VAR só deve intervir em caso de algo muito flagrante. Se é dúvida prevalece a decisão do árbitro. O árbitro decidiu bem, mas infelizmente acho que não teve coragem para continuar com a sua decisão. Foi um golpe duro. Não merecíamos, foi um erro que não controlamos e pode acontecer. Árbitros erram como erram treinadores e jogadores. O São Paulo foi melhor na segunda parte, fez um gol num momento crucial, no último segundo do primeiro tempo, um gol que não deveria ter existido. Depois teve oportunidades, teve um pênalti claro em cima do Gomez que não viu. Fiquei chateado porque no início, quando eu e Ceni vamos falar com o auxiliar, ele manda o árbitro dar um amarelo a mim e um amarelo a outro, ao Patrick. Se cometi o erro de sair da área é amarelo para ti e para ti, mas não entendi. Assumo as responsabilidades, eu e meus jogadores. A responsabilidade é de todos, todos ganhamos e perdemos. Temos alguns pequenos erros que nos impossibilitaram de criar mais. Temos de aceitar, o adversário foi melhor na segunda parte, na primeira não foi. Temos de aceitar e seguir em frente", acrescentou Abel Ferreira.
Para ser campeão paulista, o Palmeiras precisa de uma vitória por três ou mais gols de diferença no próximo domingo, em jogo que será disputado no Allianz Parque, às 16h. Uma vitória palmeirense por dois gols leva a decisão do título estadual para os pênaltis.
Após o Choque-Rei, um ex-jogador do Palmeiras resolveu cutucar os torcedores do Verdão. Patrick de Paula, recentemente negociado com o Botafogo fez uma postagem que gerou grande repercussão. Na sequência, apagou o post.
Em sua conta oficial no Twitter, Patrick de Paula postou dois emojis que foram o suficiente para irritar torcedores do seu ex-clube. Depois de uma série de xingamentos, o jogador apagou.
Com 103 jogos e oito gols pelo Verdão, Patrick foi vendido ao Botafogo por 6 milhões de euros (R$ 32,7 milhões). O time carioca adquiriu 50% dos direitos econômicos do volante.
Em três temporadas pelo Verdão, Patrick conquistou cinco títulos: Paulistão (2020), Copa do Brasil (2020), Libertadores (2020 e 2021) e Recopa Sul-Americana (2022). O meia ficou marcado por converter o pênalti que deu o título estadual diante do Corinthians, mas perdeu espaço neste ano de 2022.
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