Série A

Christian Cueva: de ser amado a falir um gigante brasileiro, e a ficar no banco dos réus no TAS

Jogador peruano jogou em dois clubes brasileiros, mas só em um conseguiu ir bem

Por Romario Paz

Jogador peruano jogou em dois clubes brasileiros, mas só em um conseguiu ir bem

O julgamento do meia Christian Cueva e do Pachuca, clube da primeira divisão do futebol mexicano, em ação movida pelo Santos pela saída forçada do jogador em 2020, foi adiado pelo TAS (Tribunal Arbitral do Esporte). A sentença deveria sair no final de março, deveria acontecer em maio, e agora não tem data certa para acontecer. O jogador peruano e o clube mexicano foram condenados a pagar uma quantia de quase R$ 37 milhões.

Mas o Peixe não foi o único clube que o peruano defendeu no futebol brasileiro. Após se destacar no Toluca-MEX, Cueva se transferiu para o São Paulo, onde jogou de 2016 a 2018. Mesmo com as suas constantes idas para a noite, ele jogava bem em boa parte dos jogos e foi o principal destaque em uma goleada de 4 a 0 do Tricolor sobre o Corinthians, maior rival. Na partida, além de marcar um gol de pênalti (com cavadinha), Cueva deu assistência para os outros três gols do time do Morumbi.

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O peruano foi uma aposta da diretoria do Santos, comandada na época pelo presidente José Carlos Peres, mas não conseguiu render o esperado. Ao todo, foram apenas 16 jogos e nenhum gol marcado no período, conquistando o vice-campeonato brasileiro. Chegou a ser afastado pela diretoria após se envolver em uma briga numa casa noturna da cidade, onde estava visivelmente embriagado.

Sem espaço, conseguiu uma “liberação forçada” para acertar com o Pachuca. No final de 2020, ambos foram condenados pela FIFA a pagar R$ 37.664.106,00 pela quebra unilateral de contrato pelo atleta. Ao contrário do que se pensava, não foi o técnico Jorge Sampaoli o responsável pela contratação do peruano, mas sim o então presidente, que viria a sofrer impeachment no meio daquele ano. Com isso, o Peixe apenas aguarda pela data do julgamento.

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