Enquanto o Flamengo custa R$ 887 mi, o humilde preço que tem o Independiente del Valle

A final da Recopa Sul-Americana ainda está dando o que falar para o Flamengo, já que Vítor Pereira está na “corda-bamba” após perder os três campeonatos que o time carioca disputou nesses primeiros três meses do ano: a Supercopa do Brasil para o Palmeiras, eliminação vexatória na semifinal do Mundial de Clubes da FIFA para o Al-Hilal, da Arábia Saudita, além do vice no torneio continental para o Independiente del Valle-EQU após derrota nos pênaltis em pleno Maracanã.

Para ficar ainda mais feio, a atuação do time rubro-negro durante a partida esteve longe de ser convincente. Até poucos minutos antes do fim do jogo (e do gol de Arrascaeta), a torcida entoava cânticos de protesto nas arquibancadas, dizendo que “pra jogar no Mengo tem que ter disposição”, cobrando respeito e comprometimento do grupo, além de gritarem “time sem vergonha” para os jogadores. Minutos depois, o uruguaio fez o gol salvador.

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Nos pênaltis, foi justamente De Arrascaeta o único a desperdiçar, parando no goleiro Moisés Ramirez. E mais uma vez sob o comando de VP, o Mengão perdeu uma decisão e a chance de faturar uma bolada em dinheiro. E o português perdeu a chance de se consolidar na história do clube com títulos em pouquíssimo tempo de trabalho, mas fracassou nas três competições que disputou até aqui.

Abismo financeiro entre os dois

E pra piorar a situação, é só fazer um comparativo entre os dois finalistas da Recopa: campeão da Copa Libertadores da América em 2022, o Flamengo tem um valor de mercado de 161 milhões de euros, o que dá cerca de R$ 887 milhões na cotação atual, quase R$ 1 bilhão. Campeão da Copa Sul-Americana do ano passado ao vencer o São Paulo na final, o time equatoriano custa apenas 19,3 milhões de euros, o equivalente a R$ 104 milhões na conversão monetária.