Foi um desastre com Paulo Sousa, mas Dorival lhe deu uma oportunidade e pode ser titular na final

Marinho chegou ao Flamengo em janeiro deste ano. Para contratá-lo, o Rubro-Negro desembolsou R$ 7 milhões para tirar o atacante do Santos, além de dobrar o seu salário. Após uma estreia positiva, com gol marcado no Campeonato Carioca, o seu futebol teve uma grande queda no rubro-negro.  Reserva e sem espaço com o então técnico Paulo Sousa, o alagoano ficou atrás até mesmo de jovens da base, como Lázaro (negociado com o Almería-ESP) e Victor Hugo.

Nas mãos de Dorival Júnior, o atacante "Rei da América" ressurgiu. Virou um talismã, entra sempre durante os jogos e quase sempre deixa o seu gol ou dá alguma assistência decisiva. Sob o comando do português, Marinho chegou perto até de deixar o clube, recebendo várias e várias críticas da torcida e sendo deixado de lado no elenco.

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- Acho que ficou muito claro. Cada treinador tem a sua forma de trabalhar, a gente não vinha vivendo um momento bom, era de desconfiança dos torcedores. É normal, jogamos em um gigante. Os resultados não estavam vindo e é normal a cobrança. O Dorival chegou e conseguiu unir mais e mostrar que confiava na gente. Todos os jogadores têm crescido e aproveitado a oportunidade, mostrando que o Flamengo é grande e vários jogadores têm chegado para voarmos cada vez mais. Na hora que o Dorival olhar para o banco tem vários jogadores de qualidade para crescer - disse o camisa 31.

De renegado a talismã

Autor do gol que confirmou de vez a classificação para a final e deu a virada ao Mengão no placar, Marinho disputou a final da Libertadores em 2020, com a camisa do Santos. O alvinegro foi derrotado pelo Palmeiras, por 1 a 0, no Maracanã. O estádio que tinha tristes lembranças para o alagoano hoje se tornou a sua casa.