O verdadeiro motivo que fez a CBF ceder à pressão de clubes pelos áudios do VAR que vai contra o que prega a entidade

A CBF decidiu durante a tarde desta quinta-feira (21), que os áudios do VAR seão divulgados pela entidade máxima do futebol nacional a partir da 31ª rodada do Brasileirão 2021, marcada para iniciar no dia 10 de novembro, daqui há cerca de duas semanas. Segundo infirmações do portal ge, a Comissõa de Arbitragem já havia se reunido para definir o protocolo de divulgação das conversas entre o árbitro de campo e do árbitro que opera a máquina.

Após muita pressãos dos clubes, principalmente de Flamengo e Atlético-MG,quando até o presidente do Galo, Sérgio Coelho, exigiu que os áudios fossem a público após a partida contra o Santos, o presidente da entidadem Ednaldo Rodrigues, decidiu pela liberação das gravações após as partidas. Segundo a CBF, a medida visa dar a torcedores e dirigentes mais transparências nas decisões tomadas com o VAR.

A medida não é nova, já que a Conmebol também já havia adotado tal medida quando liberou os áudios das partidas da Copa Libertadores, da Copa Sul-Americana e das Eliminatórias para a Copa do Mundo, desde 2019, sempre um dia após ao jogo ter terminado. No entanto, a medida da CBF não é com total vontade da entidade brasileira, que já havia se colocado contra a liberação das conversas em outro momento, quando se embasava numa determinação da FIFA.

Proibição da FIFA?

Em fevereiro de 2020, a International Association Board, a IFAB, órgão que regulamenta as leis do esporte bretão, havia proíbido a divulgação do áudios entre a arbitragem porque isso infrigiria o protocolo do VAR, definido nas refras do jogo. Antes disso, a própria a FIFA já havia divulgado áudios em outras oportunidades, como no final da primei fase da Copa do Mudo da Rússia, em 2018, quando a ferramenta passou a ser adotada.

Mais notícias do futebol brasileiro:

O desprezo de Cuca pelo Fortaleza que faz o técnico do Atlético-MG já pensar na final contra o Flamengo

Renato Portaluppi rompe o silêncio com a afirmação de que o Flamengo perderia a final da Copa Libertadores contra o Palmeiras se jogasse em São Paulo