São Paulo FC: quem é Guillermo Barros Schelotto, o técnico que quer o Tricolor

São Paulo continua procurando um novo treinador. Diniz foi demitido no último fim de semana após uma seqüência de sete jogos sem vitórias e o Tricolor está em negociações com diferentes treinadores para resolver o problema do banco o mais rápido possível. Depois de sondar Miguel Ángel Ramírez, Rogério Ceni e até Marcelo Gallardo, um dos nomes que mais ganhou força nas últimas horas foi Guillermo Barros Schelotto.

Segundo a mídia brasileira, o 'Gêmeo', que deixou o LA Galaxy em outubro por conta de resultados ruins, se reuniu em videoconferência com o presidente paulista, Julio Casares, e o diretor de futebol, Carlos Belmonte, para fechar os mandatos do seu contrato. O salário de Barros Schelotto está em linha com o orçamento do  tricolor e, além disso, seu perfil é do agrado da diretoria, que poderá confirmar sua contratação nos próximos dias.

O argentino começou sua carreira nos bancos de Lanús, onde se sagrou campeão da Copa da América do Sul 2013. Após uma breve experiência no Palermo, assumiu as rédeas do Boca Juniors e conquistou o título local duas vezes (2016-2017 e 2017-2018 ) No entanto, a derrota na final da Copa Libertadores de 2018 contra o River, no Santiago Bernabéu, o levou a deixar Xeneize. A passagem do 'Twin' através do LA Galaxy foi muito irregular. Ele chegou às semifinais da conferência da MLS em seus primeiros meses no cargo, mas depois da pandemia ela desapareceu.

Outro dos candidatos à posição em São Paulo é André Villas Boas, que renunciou ao cargo de técnico do Olympique de Marseille, pelo qual Jorge Sampaoli joga agora, mas o alto salário dos portugueses impediria sua chegada ao Brasil.

Quem é Guillermo Barros Schelotto.?

Guillermo Barros Schelotto (La Plata, Argentina, 4 de maio de 1973) é um ex-jogador e técnico de futebol argentino.

Começou a jogar futebol no Clube Gimnasia y Esgrima de La Plata, onde se estreou profissionalmente em 1991. Permaneceu no clube por seis anos, obtendo o único título da era profissional da história daquele clube, a Copa do Centenário. realizada em 1994 Em meados de 1997, ele chegou ao Boca Juniors junto com seu irmão Gustavo e Martín Palermo, por recomendação de Diego Armando Maradona, que estava no clube na época. Jogou pelo Boca Juniors por dez anos, sendo um ídolo e obtendo vários títulos, destacando-se como os mais importantes a Copa Intercontinental 2000 e a Copa Intercontinental 2003 e a Copa Libertadores 2000, 2001, 2003 e 2007.

Em 2007 foi para o Columbus Crew da Major League Soccer, onde permaneceu por três anos, conquistando cinco títulos e se tornando uma referência para o clube. Em 2011, ele voltou a Gimnasia y Esgrima de La Plata para se aposentar e tentar ajudar a equipe a evitar o rebaixamento. Ele jogou sua última partida como profissional na promoção em que seu clube desceu ao First National B.

A partir da temporada 2012/13 do futebol argentino, iniciou sua carreira como diretor técnico do Club Atlético Lanús, com aquela equipe conquistaria a Copa Sul-Americana de 2013, sendo este seu primeiro título como técnico. Ele então liderou o Club Atlético Boca Juniors por três anos, com os quais venceu os Campeonatos da Primeira Divisão 2016-17 e 2017-18. É o maior campeão do clube, somando títulos como jogador e treinador.