Situação está complicada e jogadores do São Paulo não aguentam mais passar por isso

A diretoria do São Paulo FC enfrenta um desafio duplo enquanto busca reforçar o time para a disputa da Conmebol Libertadores no próximo ano. Além de negociar contratações, o clube lida com a insatisfação de alguns jogadores do elenco devido a atrasos em direitos de imagem, prêmios e outras bonificações.

A problemática se estende a outros membros do grupo, com disparidades nos valores devidos. A diretoria do São Paulo, embora admita os atrasos, minimiza o impacto público e demonstra não estar preocupada com a possibilidade de jogadores deixarem o clube por esse motivo.

Os dirigentes reconhecem os atrasos, argumentando que se limitam a um mês nos direitos de imagem e que devem ser quitados ainda neste ano, incluindo prêmios e bonificações.

Simultaneamente às tentativas de resolver os atrasos, a diretoria do São Paulo trabalha nas negociações para reforçar o elenco. Erick e Luiz Gustavo já foram anunciados, ambos sem custos de transferência, apenas com luvas e salários. Além disso, o clube está próximo de concluir a contratação do volante paraguaio Damián Bobadilla, com um investimento de 3 milhões de euros.

Outras possíveis chegadas incluem o atacante Ferreira, do Grêmio, e a provável compra dos direitos do lateral Caio Paulista, atualmente emprestado pelo Fluminense. O São Paulo manifestou a intenção de cumprir a cláusula que estipula um valor próximo a R$ 17,2 milhões, embora esteja em negociações para parcelamento.

Enquanto o clube busca reforçar o elenco, o presidente do São Paulo, Júlio Casares, admitiu em entrevista na última semana que o clube deve fechar o ano no vermelho, apontando um déficit de R$ 97 milhões até o momento, incluindo a premiação pela conquista da Copa do Brasil de R$ 70 milhões nas receitas.

Calleri revelou que não está contente com a situação vivida

O atacante Calleri tornou público o descontentamento na última sexta-feira, respondendo a um jornalista nas redes sociais sobre a situação dos atrasos, que, segundo ele, não se limitam a "dois meses de direitos de imagem". O jogador esclareceu que a demora inclui luvas e bônus, com divergências sobre metas previstas em contrato sendo discutidas entre o clube e os representantes do atleta.