A final do Campeonato Paulista entre Corinthians e Palmeiras, disputada na Neo Química Arena na última quinta-feira, não foi marcada apenas pela conquista do título alvinegro. O árbitro Matheus Candançan registrou na súmula diversos incidentes que podem resultar em punições ao clube do Parque São Jorge.
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Entre os eventos destacados pelo juiz, estão o uso de sinalizadores, o arremesso de fogos de artifício no campo, um "tumulto generalizado" e até um chinelo jogado em direção ao banco de reservas do Palmeiras. Com esses registros, o Timão pode ser denunciado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que avaliará possíveis penalizações.
De acordo com o documento oficial da partida, Candançan relatou que aos 101 minutos de jogo, a partida foi interrompida por dois minutos após fogos de artifício serem arremessados dentro do gramado. Além disso, nos instantes finais do segundo tempo, a torcida mandante utilizou sinalizadores nas arquibancadas, o que também foi anotado pelo árbitro.
Outro ponto curioso foi o arremesso de um chinelo vindo da torcida corinthiana em direção ao banco de reservas do Palmeiras. Embora não tenha causado maiores problemas, esse tipo de atitude pode gerar punições ao clube.
Fora esses episódios, o árbitro ainda distribuiu 12 cartões amarelos, sendo seis para cada equipe. Os treinadores Ramón Díaz e Abel Ferreira também foram advertidos, com o técnico do Palmeiras sendo expulso após receber a segunda advertência.
O principal momento de confusão aconteceu no segundo tempo, quando um "tumulto generalizado" gerou a paralisação da partida por cinco minutos. O volante José Martínez, do Corinthians, e o goleiro Marcelo Lomba, do Palmeiras, foram expulsos após protagonizarem uma briga.
Na súmula, Candançan detalhou que Martínez desferiu um tapa no rosto do adversário, que revidou com um chute no quadril do corinthiano. Por conta dessas agressões, os dois jogadores podem ser denunciados no STJD com base no artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de "agressão física durante a partida". Caso sejam julgados e condenados, podem ser suspensos de quatro a 12 partidas.
Além disso, há a possibilidade de enquadramento no artigo 250, que trata de "ato desleal ou hostil", o que resultaria em uma suspensão menor, de um a três jogos.
Com os incidentes registrados em súmula, o Corinthians pode sofrer sanções tanto financeiras quanto esportivas. O clube pode ser enquadrado nos seguintes artigos do CBJD:
As penalizações ainda dependem de denúncia formal do STJD, que analisará a gravidade dos acontecimentos antes de tomar qualquer decisão.
Apesar dos possíveis problemas jurídicos, o Corinthians agora volta suas atenções para a estreia no Campeonato Brasileiro. O time de Ramón Díaz entra em campo já neste domingo, às 20h, para enfrentar o Bahia, na Arena Fonte Nova, em Salvador.
Enquanto a equipe foca no início da campanha nacional, a diretoria do Timão deve acompanhar de perto os desdobramentos do caso no STJD. Caso seja denunciado, o clube precisará apresentar sua defesa para minimizar possíveis sanções e garantir que a conquista do Paulistão não seja ofuscada por penalizações.
Agora, resta aguardar os próximos capítulos dessa história e torcer para que as punições não atrapalhem os planos do Corinthians para o restante da temporada.
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