Série A

Essa é a longa lista de lesões que o Fluminense acumula em meio à briga pelo rebaixamento

Equipe carioca sofre com alta quantidade de lesões na temporada 2024, impactando o desempenho no Brasileirão.

Por Sebastián Hernadez

Jogadores do Fluminense. Foto: Redes Fluminense.
Jogadores do Fluminense. Foto: Redes Fluminense.
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A temporada 2024 tem sido particularmente desafiadora para o Fluminense, não apenas pela sua luta para evitar o rebaixamento, mas também pelos constantes problemas físicos que afetam o elenco. Sob o comando de Mano Menezes, a equipe tem enfrentado uma série de lesões persistentes, sendo uma das equipes mais afetadas neste quesito no futebol brasileiro. Até o momento, o time carioca já disputou 57 partidas e tem mais 10 compromissos até o final da temporada, em 8 de dezembro.

De acordo com o portal "ge", o Fluminense já acumula 55 lesões na temporada, com uma média alarmante de 0,96 lesões por partida. O último a entrar no departamento médico foi Kevin Serna, que sofreu uma lesão no tendão da coxa. A comparação com 2023 é evidente: na temporada passada, o América-MG liderou o número de lesões com 56 em 70 jogos (0,8 por partida), enquanto o Fluminense teve apenas 25 lesões em 72 partidas, uma média de 0,34 por jogo.

Impacto da preparação física no início da temporada

O presidente do Fluminense, Mario Bittencourt, destacou que um dos fatores que contribuiu para esse cenário foi a rápida volta do time às competições após as férias. Em janeiro, a equipe retornou aos treinamentos no dia 26, apenas quatro dias antes de enfrentar a LDU pela Recopa Sul-Americana. Essa decisão, segundo Bittencourt, embora tenha trazido um título importante, acabou afetando a preparação física do time no restante da temporada.

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“Todos ficaram encantados com a vitória na Recopa após apenas quatro dias de treinamento. Porém, isso foi um pouco contra as recomendações da fisiologia e da preparação física. Precisávamos colocar o time para jogar e vencer aquele título. Se tivéssemos estendido a preparação por mais 15 ou 20 dias, a LDU, que já estava em ritmo de jogo, teria uma vantagem significativa”, explicou o presidente.

Decisão de Fernando Diniz e suas consequências

A decisão de acelerar o retorno aos jogos foi tomada pelo técnico Fernando Diniz, que justificou na época que o time precisava adquirir ritmo de jogo rapidamente para disputar a Recopa. Embora a estratégia tenha funcionado no início, com a conquista do título, as consequências começaram a aparecer no decorrer do campeonato, com um número crescente de jogadores afastados por lesão.

“O Fernando tomou essa decisão e nos explicou na época que era necessário entrar em ritmo de jogo para a Recopa. Naquele momento funcionou, mas hoje acreditamos que isso acabou prejudicando o time no Brasileirão devido ao alto número de lesões”, acrescentou Bittencourt.

Principais pontos sobre as lesões no Fluminense em 2024:

  • O Fluminense já soma 55 lesões em 57 jogos, uma média de 0,96 lesões por partida.
  • Kevin Serna foi o mais recente jogador a sofrer uma lesão séria, no tendão da coxa.
  • Em 2023, o América-MG teve o maior número de lesões, com 56 em 70 jogos (0,8 de média), enquanto o Fluminense teve 25 lesões em 72 partidas (0,34 de média).
  • O presidente Mario Bittencourt atribui parte do problema à rápida volta do time aos jogos após as férias, visando a disputa da Recopa Sul-Americana.
  • A decisão de Fernando Diniz de acelerar o retorno para competir a Recopa funcionou inicialmente, mas gerou um impacto negativo no restante da temporada.

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