Série B

Inquilino indesejado; Vasco é excluído de receita dos bares pelo Consórcio Maracanã

Cruzmaltino sofreu duros golpes do Consórcio Maracanã após criticar o valor do aluguel

Por Romario Paz

Cruzmaltino sofreu duros golpes do Consórcio Maracanã após criticar o valor do aluguel
Cruzmaltino sofreu duros golpes do Consórcio Maracanã após criticar o valor do aluguel
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O Vasco da Gama questionou por meio de um ofício o Consórcio Maracanã sobre a exclusão do clube na receita dos bares, algo comum para o mandante dos jogos no estádio e encaminhou um pedido de reconsideração após ter uma faixa escrita com uma mensagem institucional vetada pela empresa que administra à arena esportiva.

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O imbróglio acontece dias depois do clube de São Januário ter questionado os altos custos do aluguel para mandar o duelo com Cruzeiro, no domingo, no Maracanã. O Vasco foi obrigado a pagar 250 mil reais de aluguel, um valor muito acima dos 90 mil praticados anteriormente e pagos por Flamengo e Fluminense, além de uma taxa de 130 mil por ressarcimento de custos de água e luz.

A diretoria cruzmaltina encaminhou um ofício, com cópias para Flamengo e Fluminense, questionando os valores. Na sexta-feira, um novo ofício foi enviado ao Consórcio questionando a exclusão do clube nas receitas dos bares. O presidente do clube Jorge Salgado reiterou que espera que a empresa cumpra o termo de permissão de uso do estádio assinado ainda no governo Wilson Witzel em 2019.

“É um absurdo retirarem a participação do Vasco na receita dos bares no jogo contra o Cruzeiro. Essa é uma praxe no Maracanã” afirmou Vitor Roma, vice-presidente de Marketing do Vasco ao GE e pontuou que embora seja administrado por uma empresa o estádio é um equipamento público, “Parecem estar querendo dificultar a presença do Vasco no Maracanã”, completou indignado. 

Faixa institucional é vetada sem explicação

Os administradores do estádio vetaram na sexta-feira o uso de uma faixa com uma mensagem institucional com os dizeres “Desde 1898 o legítimo club do povo, Club de Regatas Vasco da Gama, Respeito, Igualdade e Inclusão”. É comum que os mandante das partidas usem os espaços para propaganda institucional do clube. A arte, no entanto, foi vetada pelo Consórcio e ainda não foi divulgada a justificativa. O Vasco enviou um pedido de reconsideração, mas ainda não obteve resposta.

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